segunda-feira, 24 de outubro de 2011

GANDA BACALHOADA NAS FRAGAS DE S. SIMÃO

Ah ... e quase que esquecia... houve também um pequeno passeio pedestre... ehehehehhe



Esta a imagem do Google do percurso que devíamos fazer ....


Olá a todos:
A convite duma rapaziada que costuma fazer uns percursos pedestres por essas serras (http://caminheiros_de_figueiro.blogs.sapo.p) de Figueiró do Campo, simpática localidade onde a minha esposa exerce a profissão há já cerca de 25 anos, fomos este domingo “dar uma volta” pelas Fragas de S. Simão, situadas já no concelho de Figueiró dos Vinhos.


Vista do miradouro para a praia fluvial lá bem embaixo
Uma primeira visita ainda de carro à praia fluvial para aferir das condições para a refeição, ponto principal (único, na opinião de alguns, …) e momento alto do encontro.


Com a ajuda de sinalização adequada ....



Lá demos com o caminho certo ....
Depois e ainda de carro, fomos até S. Simão, aldeia que faz parte do roteiro das aldeias de xisto dos concelhos de Figueiró dos Vinhos, Penela. Pampilhosa da Serra, etc.


Em S.Simão, em frente ao restaurante que se recomenda ... cabrito excelente
O dia estava excelente pois não estava demasiado calor, havia algumas nuvens que “ameaçavam” chuva, o que se previa apenas para a tarde … e aí começámos o percurso que, supostamente seria de 5kms e que deveria demorar 2 horas.


Na aldeia de xisto de S.Simão

Porque eram já cerca de 11:00, a opinião (quase) geral foi de que se deveria começar pelo percurso menor (cerca de 1 km) por causa do almoço !!! … sábia opinião como se verá adiante.


Placas informativas na aldeia de S. Simão

E assim, ainda dentro da pitoresca aldeia, começámos a descer em direcção à praia fluvial com o mesmo nome (ali tudo é S. Simão: Fragas, aldeia e praia fluvial …) num percurso de grau de dificuldade nada elevado mas que exigia alguns cuidados por ser íngreme e com muitas pedras. Percurso muito bem sinalizado sublinhe-se.




No percurso descendente até à praia fluvial das Fragas de  S. Simão

Ao chegarmos lá abaixo à praia fluvial, apercebemo-nos que, em local que não tinha sido visível quando por lá passámos de carro, existiam algumas instalações que serviam perfeitamente os nosso interesses: uma churrasqueira, várias mesas e bancos, uma torneira com água, … e tudo bem perto da àgua …



Dois aspectos da praia fluvial
Só que este espaço apenas era acessível por uma estrada cuja entrada estava fechada por um portão de ferro e com um grosso cadeado …
A imaginação deste pessoal é infinita e houve logo alguém que disse que, se levantássemos o portão o suficiente para o ferrolho sair do buraco que o fixava e impedia a sua abertura, …. Estão a imaginar o resto.


Voltámos a percorrer o “tal” pequeno percurso de cerca de 1 km (desta vez com maior dificuldade porque era a subir …) e fomos buscar as viaturas.
Depois  de abrir o portão, entrar e fechá-lo novamente para não recebermos visitas indesejáveis, percorremos a estrada com cerca de 400 mts até á praia fluvial onde se começou a “armar a tenda” …
Enormes postas de bacalhau, batatas já temperadas, alfaces, cebolas, bolos e outros doces, pão e broa, … para além de toda a tralha necessária á sua confecção (fogão, carvão, grelhas, ….) começaram a dispor-se junto à “cozinha” …

Nestas coisas de comida, convém começar sempre antes com umas pequenas provas o que ontem também aconteceu ….


A Isabel, a Lena, a Manuela e a Alexandrina


Nos preparativos da "bucha", o Diamantino, o Sancho, a Raquel e o Luis
Bacalhau assado, saladas feitas, mesas postas e toca de “dar ao dente” num ambiente lindíssimo, no profundo vale onde corria um pequeno riacho e ladeado pelas já referidas Fragas … curioso pensar que poderosas convulsões geológicas terão contribuído para a sua formação …. Porque se notava mesmo que aquelas rochas foram rasgadas, partidas, … separadas de forma violenta há muitos milhares de anos.


E assim estivemos a comer descansadamente, nas mesas junto à ponte que atravessava o pequeno riacho e que fazia parte do percurso pedestre. Esta ia sendo atravessada por pessoas, sós ou em grupo, que aproveitavam o passeio por aquela zona tão bonita e fresca, com água límpida que deixava ver todo o leito.


A Alexandrina, o Sancho, a Raquel, o Élio e o Diamantino


O Redinha, o Luis e eu próprio



Notámos a presença de vários estrangeiros que há mais tempo que nós descobriram o prazer destes passeios pedestres no seio na natureza.
Ao pé de nós, um ruidoso grupo de jovens fazia também um piquenique.
Depois de comer e arrumada a “cozinha”, combinámos regressar á aldeia de S. Simão para reatar o percurso, desta vez pelo mais longo … a subida já só foi realizada por alguns pois era necessário conduzir as viaturas para a aldeia lá bem no cimo.


Desta vez a subida foi mais penosa, todos nós estávamos com mais peso e até a cabeça estava confundida e baralhada com a ingestão de bebidas, fruto do bacalhau que se quer salgado … e com alho ....


De tal forma que demorámos bastante mais tempo do que da ultima vez em que a tínhamos enfrentado … e ainda bem que começou a chover e todos nós nos manifestámos aliviados por, finalmente, as previsões meteorológicas se confirmarem … bolas, estava-se com receio que, uma vez mais, os tipos do “instituto meteorológico” se tivessem enganado e nos fazessem andar mais uns kms....


Despedidas feitas, agradecimentos habituais pela boa companhia e óptima disposição, promessas de reencontros próximos, sugestões de locais a visitar, … e vamos até casa que “elas não matam mas amolentam” …


E "prontos" .... havemos de fazer mais... quando as pernas já não doerem ... ehehehehhe

3 comentários:

  1. Excelente passeata pedestre.

    Nós por cá também as temos feito e recomendamos.

    Nem só de motos vive o homem, lol

    Abraço

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  2. Parecem todos satisfeitos tanto pelo passeio como pela comida. Onde é o próximo ?!
    Abraço
    Zéca
    http://zecky.webnode.pt/

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  3. Boas...
    pus nos meus favoritos a praia fluvial das Fragas de S. Simão
    devo ir visita-la quando passar por perto...
    OBR pela partilha...

    ABR

    Edgar

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