sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PIADA DO DIA

Dois amigos na conversa:
- Olha lá Zé, quando fazes amor dizes depois alguma coisa à tua mulher?
- Humm ... às vezes, quando estou bem disposto, telefono-lhe ....

......

CITAÇÃO BÍBLICA DO DIA

"Quando Deus criou o Homem disse-lhe que as boas esposas e as bonitas mulheres seriam encontradas em todos os cantos do Mundo ... depois fez a Terra redonda!!! "

O "VLOG" DO FERNANDO

Olá a todos ...
vejam o vídeo, riam-se e parem de reclamar tá bem?....ehehehhehe



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dire Straits - Private Investigations LIVE (On the Night, 1993) HD

Há palavras para isto ???? .... se sim, alguém que me ajude !!!!!
Simplesmente divino ....


Dire Straits - Telegraph Road (Part 2) (Alchemy Live @ Hammersmith Odeon...

Não podia faltar a Parte 2 deste fantástico trabalho dos DS ... é de ouvir, sentir, "abanar o cadáver".... excelente....


Dire Straits - Telegraph Road (Part 1) (Alchemy Live @ Hammersmith Odeon...

Dire Straits ... uma das minhas bandas preferidas ... partilho por presumir que o vosso bom gosto musical seja idêntico ao meu ....

DEFINIÇÃO CONJUGAL DO DIA

“Casamento é uma cerimónia em que se põe uma aliança no dedo da mulher e outra no nariz do homem”

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PASSEIO NO GERÊS ... 24 e 25 SETEMBRO

Há dois acontecimentos que o núcleo de motociclismo do Millenniumbcp costuma organizar anualmente: um almoço e um passeio.
O almoço tinha sido em Maio, se a memória não me falha, em Mira de Aire, com visita ás grutas, e o passeio foi combinado para o fim de semana de 24 e 25 de Setembro, para a zona do Gerês.
Nota: disse-me depois o Aires que o almoço tinha sido no Cabo da Roca ... em Mira de Aire foi o ano passado...está feita a correcção...quando não tomo as "gotas" é isto .... ehehhehe
Tinha combinado encontrar-me na área de serviço de Antuã com o João Lourenço que partiria da Figueira da Foz na sua Triumph 1200, pelas 16:00 …


Eu e o João Lourenço em Antuã ...

Um ligeiro atraso fez com que partíssemos de lá já cerca das 16:30 e seguimos pela A1 até ao porto, Ponte do Freixo, passando ao lado do estádio do Dragão onde eram já visíveis os preparativos para o jogo desse dia à noite com o Benfica …
Virámos mais adiante em direcção á EN14 em direcção à Maia, sempre com um trânsito muito intenso e compacto … o que valeu foi que as motos e as malas circulavam nos traços contínuos e descontínuos sem problemas …. E contámos sempre com a colaboração dos condutores que circulavam em sentido contrário que facilitavam a passagem aos nossos sinais de luzes encostando um pouco mais às bermas.
Trofa, Famalicão , Braga, onde entrámos para abastecimento da moto do João Lourenço, … Vila Verde, Ponte da Barca e paragem em Arcos de Valdevez, com 210 kms percorridos.
Faltavam ainda cerca de 60 kms até Melgaço, onde pernoitaríamos, o que fizemos pela bonita EN101, com curvas das que todos nós gostamos e sempre com paisagens verdes e frondosas que tornaram os kms mais curtos …
Chegámos a Melgaço cerca das 20:00 e, depois de termos percorrido algumas ruas da Vila, encontrámos a direcção certa para a Pousada da Juventude onde já estava o Jorge Silva, que tinha vindo do Porto e tinha sido o primeiro a chegar.



A Pousada da Juventude em Melgaço
Pouco depois chegou o Jorge Figueiredo (que teve a responsabilidade, a arte e o engenho de organizar o passeio … e que bem o fez, parabéns Jorge) e distribuímos os quartos. Faltava ainda chegar a “malta do Sul”, o Aires Pereira, o João Fernandes, o João Domingues e o Miguel Talhão. No dia seguinte chegariam, do Porto, o Henrique Castro e o Abel.
Bem … toca de ir jantar e perguntei na praça central que restaurante me recomendavam … fomos até à Adega do Sabino onde, de facto não foi barato mas comeu-se “bem e à nortenha” …
Juntámo-nos mais tarde com os outros elementos que tinham jantado em local diferente e, “guiados” pelo Octávio, fomos tentar encontrar um local onde se bebesse uma “queimada” … só depois percebi que se tratava de aguardente ….!!!
No dia seguinte, sábado 24, pequeno almoço tomado cedo, 8:15 pois o dia avizinhava-se longo e cansativo, o local de pernoita seria em Vieira do Minho, apesar de distar apenas cerca de 90 kms, iríamos percorrer cerca de 200 kms em estradas de montanha.


No pequeno almoço: o João Lourenço, a Cristina, Octávio e, à direita,
 o Aires e o Jorge Figueiredo em segundo plano ..

O João Domingues regressou a Lisboa nessa manhã pois, na véspera á noite,  numa zona de estrada com novo asfalto mas ainda sem marcação, bateu com a roda da frente num lancil o que causou um empeno na jante.
Apesar de ter considerado seguir viagem connosco, optou, prudentemente, por regressar a casa … o único pormenor menos bom em todo o fim de semana e em que lamentamos a pouca sorte do João.
De Melgaço, pela EN202, … em direcção á Barragem do Lindoso onde iríamos poder desfrutar duma visita guiada aos seus famosos túneis e onde acabámos por passar toda a manhã.


Crónica da visita ao complexo hidroeléctrico do Alto do Lindoso em separado e que pode ser vista aqui


Continuação da viagem pela EN308 para Peneda onde visitámos o Santuário da Senhora da Peneda, passando por várias aldeias onde cheirava a “mosto” e cujo sossego bucólico era interrompido pelo barulhos dos escapes das nossas motos.

Na aldeia de Brufe, uma aldeia muito bem preservada e que constitui um “museu vivo” daquela região,a cerca de 12 kms da sede do concelho, Terras de Bouro, na Serra Amarela, há um famoso restaurante pelas suas iguarias beirãs e transmontanas, O ABOCANHADO, que é muito frequentado (e só por marcação) apesar da sua localização nos “confins da serra” …

Quando fui até aos Picos da Europa, achei curioso por a estrada ser partilhada também com vacas e cavalos … não sabia, até este fim de semana, que em Portugal era possível ver e sentir isso também … (a mania de desvalorizar o que cá temos é o que é !!!! )... vacas e vitelos, garranos e potros cuja graciosidade a fugir, assustando-se com o som das motos, nos fazia sorrir a todos com ternura.




As vacas e os garranos...raça típica do Gerês ....


Os típicos palheiros do Soajo.


Prosseguimos a viagem em direcção a Campo do Gerês, onde iríamos almoçar no Restaurante-Albergaria STOP …. E que almoço !!!! … o depósito da moto parecia que estava maior ….ehehehhehe.

Eu próprio e o Aires já de barriga "inchada" ....
Uma curiosidade: antes do restaurante, a cerca de 3 kms, passei pelo parque de campismo de Cerdeiras, onde fiquei há cerca de 20 anos com a minha mulher (na altura namorada), numa pequena canadiana, … recordo a terrível noite de trovoada e chuva, com relâmpagos que iluminavam toda a serra … refugiámo-nos nos lavadouros/balneários… nunca mais lá tinha voltado.
Depois do excelente almoço, continuámos a viagem já um pouco atrasados e que nos fez “reorganizar o percurso” … já não iríamos a Pitões das Júnias para não chegar de noite a Vieira do Minho … estradas de montanha, com bastantes curvas em U, piso nem sempre do melhor … a prudência recomendou que assim se fizesse e bem em minha opinião.

Moi-même , .... o je


Uma paragem no alto da serra para uma foto ...
 o Aires a fazer ginástica para a obter o melhor possível
 a Vila do Gerês onde parámos para reabastecimento de alguns,...


Na Vila do Gerês, o Jorge Silva, eu próprio e o Jorge Figueiredo

 ... prosseguimos e pudemos apreciar a belíssima paisagem que se desfrutava sobre a Albufeira da Caniçada, em lugar privilegiado que era a estrada por onde circulávamos e a mais alta … belíssima paisagem bem portuguesa que rivaliza com outras estrangeiras, mais publicitadas.




A albufeira da Caniçada ...

e o vídeo



Pela EN304 fizemos mais cerca de 50 kms até à Barragem da Paradela, onde novamente parámos uns minutos para nos refrescarmos … o tempo, esse, esteve óptimo sempre e foi mais uma prova da excelente organização do Jorge Figueiredo que até esse pormenor não descurou ….

Eram já cerca das 18:30 quando chegámos a Vieira do Minho à Residencial Arijal, tendo a rapaziada aproveitado para um duche e dar “descanso ao cadáver” pois a tirada tinha sido longa e exigente em termos de condução… embora gratificante em termos paisagísticos e culturais como o foi a visita à barragem do Alto do Lindoso.
Juntámo-nos às 21:00 para ir até Mosteiro, onde estava combinado o jantar no Restaurante Pancada …


No Restaurante Pancada, em Mosteiro, eu, o Jorge Figueiredo e o João Lourenço

Maneira de servir curiosa … várias travessas com entradas deliciosas: croquetes, rissóis, … vem uma travessa com rojões  que é distribuída por todos, depois vem mais uma de vitela, … e assim é… a comida vem vindo … vai-se conversando e comendo, …ah, e bebendo … eu “vinguei-me” no vinho verde tinto de que gosto muito e raras vezes o posso apreciar.
De regresso à residencial, e depois de arrumadas as motos, descemos até à praça central, em frente à câmara municipal, onde “abancámos” numa esplanada para mais um café e umas águas que ajudassem á digestão … e aí prosseguiu a “sessão de anedotas” que tiveram como protagonistas, para além de mim próprio, o sempre bem humorado Henrique Castro e a Ana, esposa do Jorge Figueiredo, que nos surpreendeu com a sua boa disposição e à-vontade na respectiva arte….ehehehheh
No domingo de manhã, dia 25, saímos pelas 10:00 para a albufeira do Ermal, local do conhecido Festival da Ilha do Ermal, festival rockeiro radical de referência naquela região.
A capacidade da albufeira estava a cerca de 40% o que permitia a existência de uma larga faixa de areia e pedras que separava as límpidas e serenas águas da zona arborizada.




Duas perspectivas da albufeira do Ermal



O Jorge Figueiredo e eu próprio
De referir a existência dum teleski idêntico ao dos meios mecânicos das estâncias de neve, só que este permitia o “esquiar” na àgua com dois skis ou apenas um tipo “snowboard”

… o Miguel Talhão pode explicar-vos mais em detalhe como é que funciona … ehehehe… só á quarta tentativa conseguiu sair do cais e, enquanto foi em linha recta, aguentou-se ...


Aqui o Miguel a preparar-se para mais um mergulho de skis ... ehehehe

Um bom momento de convívio e lazer a que não faltou uma banhoca que eu próprio, o João Fernandes e o Jorge Figueiredo não quisemos desperdiçar, enquanto os outros aproveitavam a agradável esplanada sobre a albufeira para se refrescarem com umas “bejecas, tremoços e minuins” ...

 Aqui o Aires, o Jorge Silva e o Octávio ... no seu desporto favorito

Cerca das 12:30, voltámos a Mosteiro e ao restaurante Pancada para o almoço que seria de despedida de todos os participantes.
Mais uma “almoçarada à maneira” , barriga cheia de comida e riso (não faltaram, novamente, as anedotas frescas do dia ...) e “toca de se fazer á vida” …
O Octávio e o Jorge Silva almoçaram mais cedo e, por isso, partiram ainda nós estávamos a decidir por onde havíamos de regressar …
O João Lourenço foi com o Henrique Castro e com o Jorge Figueiredo até ao Porto e daí para a Figueira da Foz, … e eu, que detesto Auto-Estradas, pus-me a olhar para o mapa em busca duma solução que me permitisse chegar ainda a horas decentes mas por estradas “indecentes” …
Estava decidido e não tinha nada que enganar:
N103 de na direcção Braga, virar para Póvoa de Lanhoso, seguir pela EN207 para Fafe, depois N101 e N15 para Amarante,  Mesão Frio e Peso da Régua, onde apanharia a A24 até Viseu … no IP3 até Coimbra seria um instantinho ...

E os cerca de 280 kms que separam Vieira do Minho e Coimbra foram feitos com muitas e bonitas curvas até á Régua, com uma pequena paragem em Amarante para uma “aguinha fresca” que a temperatura rondava os 30º !!!! … com parte do percurso pela margem esquerda do Rio Douro, sempre bonito com as encostas socalcadas ainda verdes mas com tonalidades a revelar o amarelo/castanho outonal da época.
O passar na marginal da Régua é sempre um momento bonito … muitos turistas e movimento, especialmente em dias bonitos como o de domingo, admirando o rio e passeando pelo seu passeio fresco das árvores que a ladeiam.
Entrámos na A24 e aí foi a “dar-lhe” … sabia que o Aires que ia para Mora e o Miguel que ia para Pernes, queriam chegar o mais cedo possível a casa … disse-lhes que podiam seguir viagem e eu ia no meu ritmo … quiseram acompanhar-me, tiveram que se “esticar”… eheheheh (não posso dizer a que velocidade vim na A-24 até Viseu porque não sei se este blogue é espiado pela BT mas adianto-vos que vinha a mais de 80 tá bem? )
IP 3 sempre a ultrapassar, e “na casa” dos 130, chegámos num instantinho até à área de serviço da Aguieira, a cerca de 50 kms de casa, onde entrei com intenção de pararmos uns minutos para nos despedirmos … fiquei a “falar sozinho” pois os bacanos apitaram e … toca a andar.
Bem, bebi a cervejola só o que muito me apoquentou pela falta de companhia … porque sendo mais, há sempre a possibilidade de haver mais outra “rodada” …. Eheheheh
Saí em Penacova e fiz o trajecto até Coimbra pela estrada N110 que ladeia o Mondego … excelente piso, melhores paisagens … recomendo a quem passe por aqueles lados… é melhor que o IP3 sem dúvida.
Cheguei a casa pelas 19:30 mais coisa menos coisa, arrumar malas, duche, e … um “cadito” de sofá e caminha … que “elas não matam mas amolentam” …
Uma última palavra de regozijo e apreço pelos excelentes momentos de convívio entre todos nós que, não esqueçamos, somos colegas da mesma profissão e Banco, e mais uma vez, pela excelente trabalho de planeamento e organização com que o Jorge Figueiredo nos brindou a todos …
Muito obrigado Jorge.

Todas as minhas fotos aqui e mais fotos do Aires Pereira

E mais 808 kms na "burra" que me ia deixando enrascado com o "desaparecimento dos médios .. ainda bem que a BMW pensa em tudo e tem, de reserva, uns "espalhadores de nevoeiro" que deram um jeitão ....

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PERGUNTA DO DIA

*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*

O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.

Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"
E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.

Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de "tou aqui tou-me a mijar!".

Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais" (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.

Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa  que ainda está a sair.

Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa...
Penduras a mala no gancho que há na porta... QUAAAAAL? Nunca há gancho!!
Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de  coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de...

Mas, voltando à porta... como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te "na posição"...

AAAAHHHHHH... finalmente, que alívio... mas é aí que as tuas coxas começam a tremer... porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!

Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *"nunca te sentes numa sanita pública"*, e então ficas na "posição de aguiazinha", com as pernas a tremer... e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!

Com sorte não molhas os sapatos... é que adoptar "a posição" requer uma grande  concentração e perícia.

Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!

Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel... mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta... ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!

E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).

Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.

Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu "alguém tem um pedacinho de papel a mais?" Parva! Idiota!


Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim... porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??).... Estás exausta! Quando
páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!

Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel...), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala
não resvalar e ficar debaixo da água.

Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças - porque não vais gastar um lenço de papel para isso - e sais...

Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de  banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.

"Mas por que é que demoraste tanto?" - pergunta-te o idiota.

"Havia uma fila enorme" - limitas-te a dizer.

E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter "a posição" e *a dignidade*.

*Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas!

 
Passa isto aos desgraçados dos homens que sempre perguntam "querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa
de banho?" .... IDIOTAS!*

ALTO DO LINDOSO

Visita ao complexo da EDP do Alto do Lindoso

O Jorge Figueiredo tratou de organizar uma visita guiada a este local muito interessante ... deixo-vos algumas informações e imagens do mesmo.
O aproveitamento hidro-eléctrico do Alto do Lindoso é actualmente o mais potente centro produtor de energia eléctrica instalado em Portugal com 634 MW de potência, distribuídos pelos dois grupos geradores de 317 MW no veio de cada turbina.


A chegada ao complexo da EDP no Lindoso, à superfície ...

Localiza-se no Rio Lima a escassas centenas de metros de Espanha e, com o aproveitamento semelhante em Touvedo (Espanha), faz parte dum complexo produtor de energia que se complementam, regulando caudais entre si.
Tem uma capacidade de turbinagem de cerca de 250m3 por segundo !!!! … só temos uma ideia dum número desta grandiosidade quando nos detemos junto a, por exemplo, a uma váLvula de retenção, um tubo de entrada numa turbina, etc… tudo em tamanhos inimagináveis para quem nunca teve a oportunidade de ver.


O auditório onde fomos recebidos para uma explicação sobre o funcionamento da barragem.

A explicação e a visita esteve a cargo do Sr. Ribeiro Antunes, funcionário da EDP que, para além de bem simpático, se mostrou muito competente nas apresentações e nas respostas às perguntas que lhe íamos fazendo, especialmente eu e o Octávio que parecia ir querer montar uma barragem no seu quintal ...


O Sr. Ribeiro Antunes em mais uma explicação num piso inferior ao das turbinas ...


A "sala de visitas" do complexo ... neste espaço foi recentemente realizado um espectáculo transmitido pela TV ... além da sua grandiosidade em termos de espaço físico, o seu pavimento é constituído por granito brasileiro que, na altura, custava 120 contos o metro quadrado ...ah pois !!!!!
Ao centro, a figura hezagonal é uma das turbinas que está "enterrada" aqui e que visitámos ao descer ao piso inferior.

A sua construção demorou 10 anos, de 1982 a 1992, data em que foi inaugurada e entrou em funcionamento.
Os seu números são impressionantes:
1.200.000 m3 de escavações
650.000 m3 de betão
55 kms de construção e reparação de novas estradas, incluindo 11 novas pontes e viadutos
1.800 trabalhadores na fase de maior movimento construtivo.
A sua central subterrânea, situa-se a 340 m de profundidade e está equipada com os 2 geradores já referidos e está exactamente ao nível do mar… !!!!
Toda a obra de engenharia civil foi escavada na pedra com recurso a muitas toneladas de explosivos. O seu maior túnel tem 5 kms de extensão e devolve a água ao Rio Lima bem perto da antiga Central do Lindoso, construída em 1922.
A energia obtida pelos dois grupos geradores, “sobe” 350 mts até á superfície por um poço circular com quase 7m de diâmetro, através de barramentos e cabos, havendo ainda acessos verticais por escada e elevador que, em poucos segundos vai do subterrâneo á superfície e vice-versa.
Curiosidade: é o elevador mais rápido da Europa e o segundo do mundo, apenas suplantado pelo do CN Tower no Canadá.
Um conjunto de galerias, permite o acesso à central e ás câmaras de válvulas de segurança, destacando-se a galeria principal de acesso com quase 2 kms.

Ficam as imagens que, espero, dêem uma ideia mais concreta do que gostaria de transmitir e que as palavras, certamente, não conseguem.

O vídeo



As Fotos


esquema do complexo hidro-eléctrico






MOMENTO CONJUGAL DO DIA

O casamento é algo tão sério ... que devia ter licitação pública !!!!

FRASE DO DIA

Um facto é concreto ... quem inventou o alfabeto era analfabeto

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

********** ÓBRIGADINHO Á BOMCAR *********




OLá a todos .......

Não sabia que título dar a esta crónica ... "Belo Fim de Semana",.... "Fim de Semana na Golegã", .... "Escapadinha à Capital do Cavalo", .... achei mesmo que o melhor seria 

"Obrigadinho á Bomcar"

por todas as razões.
No passado dia 7 de Julho, realizou-se na Figueira da Foz o Jantar de Verão da Bomcar, destinado aos motociclistas felizes proprietários de motos BMW, marca da qual a Bomcar é a concessionária para os distritos de Leiria e Coimbra.
É sempre uma ocasião de convívio agradável e que contou mais uma vez com a presença do sempre disponível Luis Porém, responsável da marca.
Como tem sido habitual, há um sorteio entre os participantes, desta vez dum fim de semana para duas pessoas no Hotel Lusitano, na Golegã, do qual eu fui o feliz contemplado ... coisa rara realmente e que a mim me surpreendeu pois não sou um tipo normalmente bafejado pela sorte nestas coisas ... bem, nem nestas nem nas outras, não estejam já a retirar conclusões que venham a revelar precipitadas .... rsssss.

... esta a razão do título 
 "Obrigadinho à Bomcar" ....

E assim foi, escolhida a data e feita a reserva, tratei de ver na net algumas coisas sobre a Golegã ...
Nunca lá tinha ido e recordo-me que a única vez que lá passei, e ao lado, foi numa das viagens para a concentração de Faro em que escolhi ir pela EN 110 até Tomar, Golegã, Chamusca, etc...

Almoço no Restaurante Lusitano junto ao picadeiro central da vila e bem perto da Lusitanus, uma associação de criadores, escola de equitação, clinica veterinária, etc. etc. etc.... tudo relacionado com o cavalo (é uma coincidência muitas coisas terem o nome "lusitano" na Golegã ... será porque é a capital do cavalo e principal guardiã da raça lusitano?) .




Uma visita às suas instalações onde pude assistir a uma aula de equitação a um grupo de 4 jovens (3 rapazes e uma menina, que estimo com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos) no picadeiro coberto e onde me deliciei com a capacidade de obediência e graciosidade dos cavalos montados pelos alunos ...
Depois da aula, tive curiosidade em ir ver o banho que o professor tinha mandado dar ás montadas pelos alunos ... uma mangueira de àgua a escorrer sobre os seus dorsos e umas vigorosas escovadelas que deixaram mais frescos os 4 belos exemplares equinos.



Passeei defronte das várias boxes onde estavam cavalos dos mais variados tamanhos e cores ... alguns deles belíssimos exemplares pelo seu porte e padrões de pelo ...


Este com umas trancinhas na crina ....



E este, com uma franjinha.... todo pipi

Detive-me depois a ver um colaborador a ferrar um cavalo ... coisa que já não via desde a minha infância ... na rua da minha aldeia, havia um ferreiro que "calçava" os cavalos, mulas e "machos", embora nunca tivesse dado tanta atenção ao como se realmente se realizava aquela tarefa de ferrar um animal ... resolvi fazê-lo ali.


E vi o "moço" a limpar o casco do bonito cavalo castanho, depois, com a ajuda dum limatão grosso, desbastar-lhe a parte inferior do casco ...


Pegou numa de várias ferraduras e colocou-a no casco para ver se o tamanho de ambas (ferradura e casco) coincidiam ... teve que utilizar o martelo e a bigorna para, com umas pancadas firmes e decididas, apertar a curva da ferradura de modo a fazê-la coincidir com a largura do casco do animal  ...



Na bigorna a "fechar" a ferradura ....


Nesta foto, um cravo ...

Um momento em que revisitei a minha infância e em que tive a felicidade de assistir a uma tarefa que, reconheço, não é muito visível para a maior parte das pessoas ...


 O Sr. Luis Porém tinha-me "avisado" que o Hotel Lusitano era muito bom mas não dei a importância devida à informação pois admiti que, sendo a Golegã uma pequena vila ribatejana, não teria um hotel cujo gabarito pensamos existir apenas nos grandes centros .., puro engano como constatei e espero poder retratar com esta crónica e fotos.


Um hotel de charme na verdadeira acepção da palavra ... ambiente extremamente acolhedor, funcionários simpáticos e diligentes, aspecto imaculadamente limpo e cuidado de todas as instalações.
Está instalado num antigo edificio de 1924 creio que palácio da familia Relvas adiante mais tarde referida nesta crónica.


O páteo interior do Hotel, com a recepção em fundo ...


Uma outra vista do páteo sendo a recepção subindo as escadas...

Dispõe de duas "alas", a mais antiga no edificio já descrito, com quartos de chão de tábuas corridas, nichos de janela, tectos e portadas românticos, e a nova num edificio contiguo e unido pelos jardins, de arquitectura mais moderna, com quartos espaços e de arrumação contemporânea.


O quarto ...


Outra perspectiva do quarto ...


E outra ainda ....


Vista dos jardins do hotel, da janela do meu quarto ...
Ao fundo, a "ala nova" de quartos .... à esquerda a piscina, spa, ...

Dispõe dum SPA excelente ... de que usufrui na tarde de sábado.
Uma sessão de "flutuoterapia" que consiste em flutuar em àgua saturada duma solução eminentemente salina, numa câmara fechada e isolada de sons qb ... nos 45 mts em que estive a "flutuar" relaxei profundamente e, confesso, é uma situação estranha estarmos na àgua flutunado sem esforço ... tentando afundar uma perna, um braço,... e teimosamente regressarem á superfície.
Jacuzzi, sauna, Banho Turco, piscina, .... foi "à ganância" ....ehehehehhehe...e isto sem falar numa massagem de meia hora, realizada por duas jovens com umas "mãozinhas de veludo" ... ui ui .....



A piscina coberta e aquecida...


Ó pramim no jacuzzi ..

A informação sobre a "tal" cabine de flutuação

O jantar (que estava incluido no voucher) foi no restaurante do hotel e com ementa sugerida pelo "chef" ... um creme de coentros e lombo de salmão "à la quelque chose" de que agora não me recordo ... tenho apenas uma vaga ideia do rosé bem gelado que me deixou "atordoado" ....


A sempre dificil e hesitante escolha da ementa ....


Aspecto do restaurante e sala de pequenos almoços ...

Mais informações sobre o hotel podem ser obtidas aqui


Na pacata vila da Golegã as saídas á noite para um turista ocasional, resumem-se a uma ida a pé até à Praça Central, onde está o café-restaurante com o mesmo nome ,a Igreja de N.S.Condeição e pouco mais... um passeio a pé pelas ruas bem iluminadas e de aspecto limpo, por entre as casas baixas, brancas e com faixas amarelas na sua maioria, tão características daquela região....

Como a tarde de sábado tinha sido tão agradável pela utilização das facilidades do SPA, estava previsto que de manhã se pudesse aproveitar o facto da hora do check-out ser apenas ao meio-dia e voltar a "repetir a dose" .... tomávamos um pequeno almoço frugal e iríamos para o SPA ...
Não contávamos que o pequeno almoço, servido na sala do restaurante, e que tinha o aspecto duma grande marquise, toda envidraçada, com um telheiro em madeira e um pequeno terraço defronte do jardim ... fosse tão irrecusável.





Que se dane o jacuzzi e a piscina...vou mas é "atacar" esta coisa calórica e com bom aspecto .... ehehehehehehe


E assim, perdeu-se uma excelente oportunidade de voltar a perder umas gramas na sauna, de fortalecer uns músculos na piscina, de massajar umas peles no jacuzzi ,... em troca da ingestão dumas calorias, empanturrar-me em colesterol , ...


Após o check-out, tínhamos decidido visitar dois local na Golegã que, pelo que tinha lido, deveriam ser visita obrigatória: a Casa Estúdio  Carlos Relvas e a Igreja N.S. da Conceição.
Fiquei fascinado com a primeira.


A entrada principal da casa - estúdio Carlos Relvas


Um aspecto exterior, com o frondoso jardim, povoado por inúmeras espécies devidamente identificadas com placas ...


A escada lateral com o varandim em ferro forjado ...
A casa, no seu todo tem mais de 30 toneladas de ferro e de inspiração "Eiffel"


Nesta belíssima foto, com um garboso moçoilo em fundo, podem apreciar
o belo exemplar de indicador esquerdo da Lena .. líndissimo...

Ao que soube, Carlos Relvas, era  abastado agricultor e tinha várias facetas: cavaleiro tauromáquico, inventor, músico,  sportsman praticante de tiro, esgrima, ... e fotógrafo, sendo esta ultima a que mais o fez ser conhecido em vários países.


Mais um aspecto da escada lateral com o ferro forjado ...

A sua casa-estúdio tinha exposto variadíssimo material fotográfico, desde a sala da câmara-escura, com toda a panóplia de quimicos (pós e líquidos) necessários para a sua revelação, livros técnicos da época (estamos a falar dum personagem que viveu no sec. XIX 1838 - 1894), diplomas e prémios, publicações várias, e muitas .... muitas fotografias.
Destaco as fotos integrantes da sua colecção Portugal Lés-a-Lés (cerca de 1866) em que retrata monumentos nacionais procurando chamar a atenção para o estado de degradação em que a sua maioria se encontra.
Por curiosidade e exemplo, obtive fotos do Mosteiro dos Jerónimos, Igreja de Santa Cruz em Coimbra, ....


Para os mais curiosos, mais informação  aqui sobre a Casa Estúdio
Após a visita, e já de saída da Vila da Golegã, uma breve paragem na Igreja de N.S.da Conceição (sec, XVI) para fazer umas fotos dos seu portal manuelino ... um belo exemplar do estilo daquela época.
No seu interior, na capela-mor, um conjunto de azulejos do sec. XVII que revestem as paredes e que representam cenas cristãs: O Lava-Pés, A Última Ceia, Os Evangelistas, ...


Sempre junto ao Tejo, por Vila Nova da Barquinha, Tancos, .... até Constância onde tínhamos previsto almoçar ... mas ainda era cedo, ... ainda estávamos "atestados" do pequeno-almoço e, por isso, decidimos continuar até Castelo de Bode e daí até Tomar onde almoçaríamos.

Depois das habituais fotos na barragem e albufeira, chegámos a Tomar onde, como faço habitualmente em locais que não conheço bem, pergunto a um taxista "onde se almoça bem?" ...
Indicaram-me o Brasinha, restaurante pequeno e simpático, de ambiente familiar .... em Albufeira dir-se-ia "family athmosfere" ... eheheheh... onde valeu a pena ter ido.




Igreja de Santa Cruz em Coimbra, em 1866


Sé Velha em Coimbra, no mesmo ano ...



Rua e Palácio de Sub Ripas em 1880


A praia da Figueira da Foz


Outro aspecto da praia figueirense ...




Uma breve passagem por Almourol, paisagem sempre pitoresca com o castelo numa ilha no meio do Tejo ....


A visita ao Convento de Cristo era uma coisa que há muito estava nos meus planos ... calhou daquela vez.


A parte medieval com o seu castelo


A entrada típicamente Manuelina, para a zona de construção mais recente, sec XVI



Apesar de Coimbra e Tomar não serem muito distantes, nunca tinha ido ao Convento de Cristo do que me arrependo depois de o ter visitado …
Trata-se dum monumento histórico, classificado Património Mundial pela Unesco o que dá a ideia, por si só, da sua importância.
Fundado em 1160 por Gualdim Pais,  Grão-Mestre dos Templários, ordem religiosa que temos vindo a conhecer mais em detalhe porque alguns autores de ficção contemporâneos a ela têm feito referências (Humberto Ecco, José Rodrigues dos Santos, …)
Passada a época bélica contra Mouros e Castelhanos, o monumento teve um pendor mais religioso e a Ordem de Cristo sucedeu á Ordem dos Templários, esta sim, de cariz militar. Recordo que esta ordem foi fundada ainda no sec. XI e tinha como objectivo a protecção dos cristãos que, após a tomada da Terra Santa, a ela se dirigiam em peregrinação. Após a sua queda, os seus membros fizeram voto de pobreza e converteram-se em monges … daí o aparecimento da ordem religiosa.
Por estas razões, o monumento tem aspectos arquitectónicos de estilos e épocas distintas, desde castelo medieval do tempo da reconquista cristã até a mosteiro religioso com as ultimas intervenções no sec. XVI.

Conhecido principalmente pela Janela do Capítulo, é um exemplo muito especial do estilo Manuelino, gótico com elementos marítimos tem no entanto e  em minha opinião, o seu aspecto mais peculiar e interessante na Charola.
A Charola é o núcleo central do mosteiro, oratório dos Templários e baseia-se na Rotunda do Santo Sepulcro em Jerusalém. A sua decoração reflecte a riqueza, á época, da Ordem, com pinturas e frescos de cenas bíblicas, estatuária dourada e sua cúpula bizantina ….




A estranha Charola ...
Esta construção em redondo, foi mais tarde ligada por um arco à igreja manuelina mandada construir mais tarde.
É um elemento estranho para quem está habituado a entrar em templos cristãos e vê a zona do altar ampla …



Nesta foto, o tubo dum órgão saqueado pelos franceses numa das suas invasões ...


E não podia faltar a foto do elemento mais famoso:
A Janela do Capítulo



Mais informações sobre o monumento aqui

Mais informações sobre os Templários aqui

Recomendo vivamente a sua visita, com tempo e, de preferência munido de algumas informações que permitam identificar e aos visitantes situar-se no monumento e época…