segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MILITAR DA GNR MORTO EM SERVIÇO



Olá a todos:

Seria bom que este assunto que aqui me traz não tivesse sequer existido ...
Perdeu-se uma vida, independentemente da profissão, idade, convicções políticas ou religiosas ...

Tratava-se de uma pessoa que era filho, primo, amigo de alguém... talvez mesmo esposo e pai ...

Por acaso do destino foi militar da GNR e faleceu em serviço, cujas circunstâncias desconheço mas creio saber ter sido baleado por um meliante.

Certamente, quando foi ao encontro desse criminoso, tinha bem presente na sua cabeça que não poderia disparar contra ele.

Sabia que a "justiça", cega, surda e muda, para além de às vezes estúpida, se poderia virar contra ele.

Sabia também que quem aplica as leis tem, muitas vezes, as vistas estreitas e curtas, interpretando-as  sem a abertura de espírito e capacidade de entendimento só alcançável ao sábios e experientes.

"O que faço se me deparar com ele e estiver armado?... e se me apontar a arma? ... como devo fazer?... posso desgraçar a minha vida"... terão sido estes os seus pensamentos.

Assim, como podem os militares da GNR e os agentes da PSP cumprir as suas missões? 
Como podem exercer a sua autoridade fazendo cumprir a lei a todos os cidadãos?... fazendo com que os cumpridores se sintam em segurança e os criminosos reconheçam que a lei é para todos e, não sendo cumprida, ficam sujeitos ao seu merecido e justo castigo?

Nunca terei a certeza ... mas se há poucos dias a "justiça" não tivesse condenado um colega seu por ter disparado contra uns criminosos, talvez não estivéssemos agora  a lamentar uma morte.







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