Pois bem … depois de me
ter apercebido que muitos de vós têm o mesmo problema que eu ao lidar com as
aberturas dos pacotes de arroz, resolvi aqui vir para publicar algumas instruções
sobre como lidar com esse flagelo da era moderna.
Há alguns anos atrás, ainda
os actuais pacotes de arroz não existiam na forma que hoje os conhecemos, o
problema da sua abertura e uso não se punha com esta premência.
O popular cereal era
comercializado avulso nas mercearias das aldeias e vilas e os seus produtores,
trabalhavam-no a granel.
Com a moderna era das
fábricas, este passou a ser tratado de forma industrial e em largas
quantidades, que nada já têem a ver com a agricultura de subsistência de há 40
ou 50 anos.
A sua secagem,
distribuição por categorias, espécie, calibre e embalamento, levam hoje às
nossas mesas o arroz embalado, em sacos de plástico de 1 kg.
Ora, é precisamente este
o principal problema com as donas de casa se deparam ao querer confeccionar uma
simples refeição de arroz… abrir o pacote.
Todos eles têm uma
indicação “Abertura Fácil” o que faz logo desconfiar todos aqueles que já
experienciaram esta complicada tarefa.
Aquilo de fácil não tem
nada !!!
Depois de se puxar por um
pequena tira de plástico que, supostamente teria o mesmo efeito das dos maços
de tabaco, por exemplo, libertando a parte superior para abrir, se não
estivermos prevenidos, logo o pacote se abre de alto a baixo, espalhando, de
imediato, mais de metade dos preciosos grãos.
Se, por outro lado
tentarmos apenas abrir o pacote, “descolando” a parte de cima e, depois, puxar
pelas duas “orelhas”, … o mesmo problema concepcional se manifesta, rasgando-se
uma importante parte do plástico por onde, novamente, saem mais de 3.000 grãos
(pelas minhas contas, cada pacote tem cerca de 5.000 grãos …).
Habituado que estou a
estes pormenores, abro sempre os pacotes com um pequeno corte diagonal num dos “bicos”
superiores … desta maneira, apenas uns 100 grãos se escapam para cima da mesa.
No entanto, este sistema
não é perfeito e a parte seguinte, que é despejar o pacote de arroz no
tuperware respectivo … é de fazer perder a paciência.
O buraco é pequeno porque
não queria que, logo na abertura se escapasse grande parte do arroz … mas
depois não é grande o suficiente para que o pacote se escoe para dentro do
tuperware …
Como a tesoura ainda está
por perto, dou-lhe um corte, numa diagonal mais pronunciada e mais larga … “assim
sim, penso eu …”
Ao inclinar o pacote para
o tuperware, a quantidade de arroz que cai é muito maior que com o buraco
pequeno … mas escorre melhor para dentro do tuperware …
Logo que possa, vou
contactar as empresas embaladoras de arroz para lhes tentar vender a ideia de
utilizarem uns pacotes idênticos aos das pastilhas para aas máquinas de lavar
louça… que se degradam com a lavagem e libertam o detergente, abrilhantador, …
NOTA: para os interessados, o próximo tema do DICA DE CULINÁRIA E COZINHA, irá versar sobre as embalagens que permitem de novo o seu fecho para preservar a qualidade dos alimentos ...
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