Olá a todos, boa noite:
Já era para ter comentado este tema durante a semana mas, fui amadurecendo a ideia com o propósito de não me contradizer ...
Sim, porque me considero um sujeitos de horizontes e vistas largas, de mente bem aberta e, acho eu, bem preparado para coisas que chocam a maioria.
Apesar de ter formação católica cristã, vi sempre a homossexualidade, o aborto, etc, com compreensão, aceitando-os sem falsa tolerância.
No que respeita à co-adopção por pessoas do mesmo sexo, chego mesmo a pensar que é preferível uma criança ser criada por duas mães ou dois pais do que por um casal que a maltrata ... ponto !
No entanto, custa-me a compreender o caso, por exemplo, dum casal meu conhecido, ambos funcionários públicos, com vidas perfeitamente estabilizadas, pessoas consideradas e respeitadas no meio, socialmente integradas, ... e percorrem há anos um calvário para adoptarem uma criança.
Estranho ainda mais quando nas "revistas cor-de-rosa", Eduardo Beauté e o namorado/marido (ou vice-versa), que já adoptaram em tempo recorde uma criança, vêm dizer que querem adoptar mais ...
Alguém que saiba os porquês que faça o favor de me explicar para que não diga mais baboseiras.
Pois é João , a pessoa de quem falaadoptou um menino co sindrome de down e uma menina negra que penso ser natural da Guiné.Como o Joao deve saber estas duas crianças dificilmente seriam adoptadas pelos ditos casais "normais"!Existem milhares de crianças institucionalizadas a espera de terem uma familia mas...ninguem os quer!Ja agora ,o actor Diogo infante adoptou um menino de ...12 anos!O joao mota adoptou ha anos atras um menino que na altura tinha 6 anos!A Margarida Martins da Abraço adoptou uma menina....portadora do virus da sida!Os ditos casais normais,a grande maioria quer bebes ou no maximo ate aos 3 anos.Nao sei qual a situação dos seus amigos mas apostaria que se eles quisessem um filho com uma deficiencia ou uma criança negra com mais de 3 anos num curto espaço de tempo teriam um filho..
ResponderEliminarBom dia caro anónimo(a):
EliminarEm primeiro lugar os meus agradecimentos pelo comentário que registo com agrado.
Quero, no entanto, dizer que terei sido mal interpretado no que escrevi e, estou certo, a culpa foi minha por não ter escolhido as palavras certas.
Não sou contra a adopção por pessoas do mesmo sexo, apesar de tal não estar de acordo com a minha formação familiar católica ... conviverei com isso como com todo o resto com que não concordo sem atitudes discriminatórias.
O que quis enfatizar foi o facto dum casal, dito normal, percorrer há anos um calvário burocrático para poder adoptar uma criança, contrapondo à aparente facilidade com que as revistas cor-de-rosa fazem crer que foi conseguido pelo referidos no meu post.
Aceite os meus cumprimentos.
João Rui Pimentel
Olá, meu querido padrinho!
ResponderEliminarSó um pequeno contributo para a discussão e (espero) clarificação. Tanto quanto julgo saber, mas não tenho a certeza, o casal Beauté não adotou as crianças em causa. Recorreram a outra figura jurídica que é o apadrinhamento civil. Este tem sido pouco divulgado e pouco utilizado, mas pode ser uma possibilidade interessante. Pressupõe que a criança mantenha os vínculos e contactos com a família biológica, mas o casal que apadrinha assume deveres semelhantes aos dos pais adotivos. Também não sei muitos pormenores...
Por outro lado, é importante olhar para as crianças em causa: uma tem síndrome de Dawn e a outra é negra. Em ambos os casos já não são bebés.
O que se passa com grande parte dos casais que pretendem adotar é que só querem bebés, com certas características. Ora, quanto menor é o leque de diversidade, maior o tempo de espera. Há poucos bebés para adotar e muitas crianças com idades mais avançadas.
beijinhos e até breve
Luísa
Já há vários anos que venho divulgando o legítimo Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas... e... a minha mensagem tem sido sistematicamente bloqueada pela comunicação social.
ResponderEliminar.
A superclasse (que domina a comunicação social) ambiciona dividir/dissolver identidades para reinar...
---» Hoje em dia, muitos homens das Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas se quiserem ter filhos... vão ter que 'levar' com mulheres fragilizadas economicamente oriundas de outras sociedade...
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NOTA:
Já tenho dito isto montes de vezes:
i) tal como acontece com muitos outros animais mamíferos, duma maneira geral, as fêmeas humanas são 'particularmente sensíveis' para com os machos mais fortes...
ii) nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos;
iii) no entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem pela preservação da sua Identidade... de facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era - tendo em vista melhorar a luta pela sobrevivência - proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; ver o blog «http://tabusexo.blogspot.com/».
-> Com o declínio do Tabú-Sexo (como seria de esperar) a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
-> Mais, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas [nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos]... e... por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais 'dóceis'] oriundas de outras sociedades...
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Anexo:
O caminho a seguir para resolver o problema demográfico é... uma boa gestão dos recursos humanos... e não... a nacionalização da 'boa produção' demográfica daqueles (ex: islâmicos) que tratam as mulheres como uns 'úteros ambulantes'!!!
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Existem muitos homens sem filhos ['por isto ou por aquilo' não agradam ás mulheres; adiante] que devidamente motivados/acompanhados... poderiam ser óptimos pais solteiros!!!
A ausência de tal motivação/acompanhamento não só é uma MÁ GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS da sociedade... como também, um INJUSTIÇA HISTÓRICA que está grassando nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
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É errado estar a dizer «a Europa precisa de crianças, não de homossexuais»... isto é, ou seja... a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!
É UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE: os homens poderão vir a ter filhos... sem repressão dos Direitos das mulheres; leia-se: O ACESSO A BARRIGAS DE ALUGUER.
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Nota: Quando se fala em Direitos das crianças... há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais... oportunidade essa que lhes é negada pela 'via normal'.
F.Rui.A.Rosa
Obg pelo seu comentário.
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