Olá meus amigos viajantes em transportes públicos:
Quem todos os dias viaja em transportes públicos sabe que, para além dos naturais incómodos que as greves provocam (não fora esse mesmo o seu propósito …) é também uma prova de resistência física para não sucumbir a encontrões, apertos e amassos e, especialmente as minhas leitoras do sexo feminino sabem-no bem, o sempre presente perigo do tradicional “apalpão” como uma amiga minha e igualmente escriba dum blogue relatou recentemente no seu espaço.
Claro que a esta prova física se juntam outras não menos desgastantes como, por exemplo, a absorção olfactiva de odores, todos os dias experimentada qual campeonato de infindáveis jornadas em que o adversário quotidianamente nos esmaga e derrota sem recorrer sequer ao contacto físico.
Suores e transpirações misturados com outros gases timidamente expelidos em carruagens apinhadas, fazem com que os pulmões mais debilitados sejam autênticos resorts de bactérias e outros microscópicos seres que, verdadeiros amigos para a vida, nela fielmente nos acompanham.
Outro problema daquele purgatório e que, com este se transforma definitivamente em inferno eterno, são as travagens dos motoristas e maquinistas, esses insensíveis seres que, comodamente instalados nas suas cadeiras de poder eléctrico/mecânico, apertam ou desapertam os freios de acordo com a força dos seus humores e aceleram ou desaceleram conforme são espicaçados pelas suas consciências.
Os resultados, por vezes, são trágicos e, especialmente os passageiros de mais idade, vivem aventuras radicais as quais nunca desejaram nem pediram para experimentar.
Assim, e porque uma vez mais o autor destas linhas demonstra um sentido de dever e inequívoco serviço publico de informação, infelizmente nunca reconhecido e muito menos premiado pelas entidades (in)competentes, vem contribuir para que as viagens de transportes públicos, neste caso, no METRO, sejam mais seguros.
Vejam as figuras exemplificativas:
O utente, se não tiver lugar sentado, deve procurar apoio junto a um dos varões verticais e permanecer junto a ele, mantendo o tronco direito e utilizando a mão do seu braço mais forte para se segurar. Os pés devem estar ligeiramente afastados e firmemente apoiados e assentes.
Quando o comboio/metro se aproxima duma estação, o passageiro deve afastar os pés, colocando-os ligeiramente um atrás do outro, nunca lado a lado, proporcionando, desta forma, o necessário equilíbrio que se contrapõe aos movimentos de aceleração e desaceleração da carruagem em que viaja.
Outra dica importante e especialmente indicada para quem sofre de enjoos, é manter a cabeça direita, olhando em frente, não se distraindo com eventuais pormenores e detalhes que possam ocorrer e/ou existir na carruagem.
Espero, com estas dicas, ter contribuído para melhores e mais seguras viagens de todos vós.
Sem comentários:
Enviar um comentário