Ontem recordámos a Ana.
Na igreja de S. João Baptista, na Quinta da Portela em Coimbra, realizou-se a missa do 1º aniversário em que a Ana nos deixou, partindo, para os que crêem e têm inabalável fé, para um lugar melhor e onde em paz repousa e nos observa.
A igreja estava muito bonita, enfeitada com muitas flores proporcionando ao local, bem iluminado, um ambiente de festa que contrasta com muitas das igrejas que conheço em que a penumbra nos transmite uma sensação de tristeza e nos inibe o sorriso.
Aqui não ... a luz e as flores emprestavam ao local uma alegria que contagiou todos os presentes. Alguns familiares e amigos ... e outros, julgo que colegas de profissão da Florbela, que cantaram no final da missa com alegria e sorrisos, uma bonita canção que era, ela também, um hino à alegria: "Adivinha o Quanto Gosto de Ti" de André Sardet.
No final, foi projectada uma apresentação, feita por um colega da Florbela, em que foram passando várias fotos da Ana, tendo como fundo musical a canção que o improvisado coro tinha acabado de cantar. Com saudade mas com um sorriso, reconheci algumas das fotos, obtidas em minha própria casa, por ocasião das festas de aniversário dos nossos filhos, especialmente uma me fez abrir ainda mais o sorriso, em que a Ana tinha na cabeça um chapéu de bruxa, com cabelos vermelhos, chapéu esse que ainda hoje guardo.
No final, foi projectada uma apresentação, feita por um colega da Florbela, em que foram passando várias fotos da Ana, tendo como fundo musical a canção que o improvisado coro tinha acabado de cantar. Com saudade mas com um sorriso, reconheci algumas das fotos, obtidas em minha própria casa, por ocasião das festas de aniversário dos nossos filhos, especialmente uma me fez abrir ainda mais o sorriso, em que a Ana tinha na cabeça um chapéu de bruxa, com cabelos vermelhos, chapéu esse que ainda hoje guardo.
Uma missa diferente pela intenção de alguém em que o padre, amigo dos pais da Ana, referiu na homilia que o amor é pedra fundamental na união das familias e, apesar das contrariedades e de muitas das vezes nos perguntar-mos "porquê eu?", nos ajuda a ultrapassar as dificuldades, olhando a nossa vida pela positiva, dando graças pelo que de bom nos acontece.
Claro que a alegria com que todos nós quisémos recordar a Ana foi, aqui e ali, entrecortada por algumas lágrimas que, teimosa e persistentemente, não conseguia reprimir e que me deixavam, até, embaraçado.
Foi um momento bonito e que me fez regressar a casa com uma sensação muito boa ... fui com imensa tristeza à missa e saí dela com uma sensação de "alívio" que me fez sorrir quando cheguei a casa e partilhei com todos: "Foi muito bonita a missa da Ana".
Que a Ana esteja, de facto, num lugar bom pois nós temos muitas saudades dela.
Sem comentários:
Enviar um comentário