Sou, de forma geral, um sujeito calmo e ponderado. Talvez por isso nunca fui muito de participar em manifestações e as últimas de que me lembro foram na academia em Coimbra a propósito “disto-e-daquilo” ... coisas que a juventude desculpa e a maturidade recorda com benevolência.
No entanto, tenho vindo a despertar a minha consciência para a necessidade de que, ser apenas um “passivo” e deixar-me sodomizar pelos tecnocratas, burocrata, políticos, e outros aldrabões, … talvez não seja a melhor opção e decidi ser mais interventivo, tomando parte no processo de mudança por que este país tem que passar.
Assim, tenho vindo a pensar que o meu dever de cidadão não se poder resumir apenas a ser um cumpridor exemplar no pagamento de impostos e dos restantes deveres de cidadania, como votar, participar nos censos com honestidade, …
Se as manifestações são compostas por pessoas, tal como eu, desagradadas com o que está a acontecer e consideram que é uma injustiça o que nos estão a fazer, então … está decidido, irei participar nas próximas manifestações.
Claro que não contem comigo para fazer más figuras como andar à porrada com os polícias, empunhar cartazes com palavrões e a insultar os governantes e políticos (embora tivesse vontade de o fazer mas a educação que me foi dada não permite esses excessos …) serei, isso sim, um manifestante ordeiro e consciente dos meus direitos e deveres.
Como exemplo, estas são as manifestações das quais não farei parte ... malcriadices, insultos, provocações, porrada, ... tudo o que não se deve fazer numa manifestação pois só serve para distrair do seu objectivo fundamental: chamar a atenção para o que está mal e tem que ser corrigido.
Estas sim ... trata-se de gente civilizada, que sabe o que quer e como o reivindicar. nada de porrada, insultos, ... quando muito uns encontrões ou uns encostos mas, já se sabe, "quem anda à chuva molha-se" ...
Sem comentários:
Enviar um comentário