No início foi o temor aos Deuses que condicionava os comportamentos de cada um e até as formas de interagir com outras religiões.
A imposição duma religião tendo como base o medo a um ou mais deuses castigadores era a forma mais comum para manter a doutrina inquestionável.
Todos nós conhecemos factos históricos em que os que ousavam discordar ou ter apenas uma visão diferente da mesma fé, eram queimados em fogueiras públicas de maneira que o seu exemplo fosse bem percebido por todos.
A coexistência entre as religiões conhecidas á época estava dependente do frágil equilíbrio entre a força da espada dos cruzados e a cimitarra árabe e a derrota de uma delas implicava impor a fé por mais um determinado número de almas derrotadas pela força das armas.
No entanto, os novos tempos trouxeram, também eles, novas formas de encarar a religião.
Hoje o ecumenismo está na ordem do dia e os representantes mais importantes das várias religiões esforçam-se e procuram, entre si, encontrar caminhos comuns e em que todos possam viver a sua fé.
Também as novas tecnologias vieram dar um contributo importante à forma como a religião é hoje encarada e praticada.
Para além de poderem ser reconstituídos acontecimentos históricos sobre os quais subsistiam (que nalguns casos ainda se mantêm) dúvidas e hoje poderem ser esclarecidos ou, pelo menos, melhor compreendidos, a própria forma de comunicar com Deus assumiu novas e interessantes formas, impensáveis há poucos anos atrás mesmo para os mais ousados visionários e que deixariam acabrunhados os Pes António Vieira, os St. António, etc …
Este crente dá-se ao luxo de hoje poder falar com Deus ao telemóvel ....
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