Hoje o dia começou mal … um pneu furado!!!
Chiça, já não bastavam as dificuldades de “apenas” ser segunda feira quanto mais acrescentá-las com qualquer coisa que atrapalhe … e para mais àquelas horas em que precisamos que tudo dê certo … que a torrada não queime, que ao primeiro chamamento os gatos apareçam depois de mais uma noite de vadiagem (que inveja meu Deus ….), que a manteiga e/ou a marmelada estejam exactamente onde devam estar para que não se perca tempo á sua procura … porque senão, todo o controlo de tempos que nos faz lembrar o profissionalismo das equipes de F1 ou de rallyes, descamba e a manhã já não corre bem … se para o Vale e Azevedo um cêntimo é um cêntimo, as manhãs em minha casa, cada segundo vale exactamente isso.
Já se tinham dado os gritos matinais para acordar os mais novos, já se tinham repetido os avisos para, após os banhos, não ficarem a admirar-se ao espelho, … mesmo depois de ter descido, posto a mesa, começado a tomar o pequeno almoço, houve necessidade de “voltar ao S” (figura musical que significa repetir um determinado trecho de compassos) e os gritos lá para o 1º andar repetiram-se … hoje estranhamento amplificados por causa duma arreliadora e desconfortável “anomalia” no meu ouvido esquerdo … está tapado desde há alguns dias … ao menos que fossem os dois, ... escusava de ouvir certas baboseiras no Secret Story da 4 enquanto o zapping não “salta” para o canal seguinte.
Finalmente reunidos na mesa do pequeno almoço, trocaram-se os habituais comentários de início de dia/semana (“vejam lá, estudem,… não cheguem atrasados estejam com atenção nas aulas”, … “olhem que o futuro” … blá blá blá … “sim pai, nós sabemos, … não pai, não chegamos atrasados, … claro que estamos com atenção …”
Faltavam ainda os habituais comentários/ralhetes/descomposturas á forma de vestir da Joana que, hoje, não se apresentou de forma a receber críticas … o que ajudou a que o atraso matinal não fosse maior pois, no mínimo, seriam 5 minutos de palestra sob o tema “A moda e o têxtil no Sec XXI” e, de acordo com a gravidade do assunto, com uma apresentação em power point alusiva à questão sempre actual “A juventude e as escolhas cromáticas da forma de vestir” ou ainda a récita do poema em 48 quadras “No Outono decotes e calções? … lá vêem as constipações”.
Pois bem, a “coisa” (não, não é a remake do clássico de John Carpenter dos anos 80 e que agora vai ser de novo exibido proximamente nos cinemas …) não correu mal e eram cerca de 8:15 quando a “caravana” saiu de casa.
Eu, pobre de mim, fiquei a “dar á bomba” para encher o pneu furado da carrinha de minha mulher … depois de ter mandado um mail para o trabalho a avisar que chegaria mais tarde …
Como podem ver, este não sou eu a mudar o pneu ....
Isto há dias … em que só me apetecia ser mulher.
Ahahah, o riso não é para o contratempo que te aconteceu, mas sim para o facto de quereres ser mulher...então "naqueles dias", gostava de te ver. E isso de querer ser mulher tem alguma coisa a ver com o facto de os machistas acharem que mulher não sabe mudar pneus? Como ilustra a foto que "postaste" é mentira!
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