Numa breve consulta a um dicionário já com uns "anitos" e que já me serviu nos meus tempos de estudante, e à falta de assunto para escrever aqui no blogue a um domingo, quis revisitar a palavra POLÍTICO.
O que à época lá se escrevia como designando POLÍTICO, era:
Político, adj que pertence ou diz respeito à político e ou aos negócios públicos; figurativo, delicado, astuto, cortez, finório. s.m. indivíduo que trata de política, estadista.
Ora, em consequência do que se passa neste país, propõe-se à Porto Editora que acrescente mais:
adj. Hominho, aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade.
Tudo isto a propósito do que li sobre o despedimento de Camilo Lourenço da revista Exame em 2001, por causa dum artigo que o economista tinha escrito sobre o BPN.
Ao que se conta, Dias Loureiro tinha ficado muito incomodado com o artigo e terá feito uns telefonemas ao "patrão" da revista, Pinto Balsemão, dando.lhe conta do seu desagrado e do desconforto do então presidente do conselho de administração, Oliveira e Costa, hoje detido nem se sabe muito bem porquê ... fala-se nuns pequenos desvios, lavagens de dinheiro, fraudes, ... umas merdas assim que só gente rica consegue fazer.
Como disse Bertold Brecht, "melhor que roubar um banco é fundar um".
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