Quanto estive de férias e num dos dias em que, de manhã, me encaminhava na passadeira de madeira para a beira mar, pelo extenso areal da Figueira da Foz, um grupo de pessoas ia na minha frente com o mesmo propósito.
Fazia parte desse grupo uma criança, com cerca de 5 anos que brincava enquanto caminhava e os adultos carregavam toda a espécie de acessórios de praia que têm como finalidade manter as crianças ocupadas:
Pás, baldes, chapéus, retro-escavadoras, patos, bóias e insufláveis de vários tamanho e dimensões, ...
Bem perto, um numeroso grupo de gaivotas estava pousado, todas viradas em direcção ao sol como que se bronzeando para aparecer num qualquer evento da Caras, da Sic ou até mesmo no aniversário duma novela onde sempre marcam presença os "papa-croquetes".
Quando o "puto" se apercebeu da presença das gaivotas, exclamou:
Ena ... uma multidão de gaivotas !!!!!
Não pude deixar de sorrir e recordar um episódio que protagonizei na velhinha escola Jaime Cortesão, em Coimbra, numa péssima turma de Português em que eu sobressaía positivamente apenas porque tinha o hábito de ler "A BOLA" ... mas, mesmo assim, nesta disciplina, era melhor que quase todos os outros cujos hábitos se resumiam a apanhar os eléctricos em andamento na Ferreira Borges e a comer uns ovos cozidos e beber uns "brancos" no MIJA-CÃO...
NOTA: eu era o único da turma que sabia o que era um substantivo colectivo
NOTA: eu era o único da turma que sabia o que era um substantivo colectivo
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