MERDA
A PALAVRA MAIS VERSÁTIL DA LINGUA PORTUGUESA
A palavra mais rica da Língua Portuguesa é a palavra MERDA. Esta versátil palavra pode até ser considerada o máximo expoente do “todo-o-terreno” linguístico desta língua falada por muito milhões de seres, sendo a quarta mais falada em todo o mundo e a primeira no hemisfério sul.
Vários exemplos que a seguir vos indico:
Indicação geográfica 1: Onde fica essa merda?
Indicação geográfica 2: Vai á merda.
Indicação geográfica 3: Vou embora dessa merda.
Como adjectivo qualificativo: Você é uma merda.
Como auxiliar quantitativo: trabalho para caramba e não ganho merda nenhuma.
Como indicador de especialização profissional: Ele só faz merda.
Como indicador de grau académico: Ele é inteligente, faz muita merda.
Como sinónimo de covarde: Seu merda.
Como indicação visual: Não se vê merda nenhuma.
Como pergunta directa: Você já fez merda não ?
Como ajuda a encontrar o caminho: porque não vai á merda?
Como expressão de surpresa e desconhecimento: mas que merda é essa?
Como constatação da grave situação financeira: isto está uma merda.
Como indicador de fraca época de presentes natalícios: Não recebi merda nenhuma de jeito.
Como classificação de espécie: Que merda é essa?
Como indicação discordante de categoria: Quem esse merda pensa que é hein?
Como indicador de desarrumação: Tá tudo uma merda.
Como elemento depreciativo de alguém: Tudo em que ele mexe, fica uma merda.
Como resultado de algo: Deu merda.
Como constatação de performance desportiva: não jogaram uma merda.
Como classificação literária: livro de merda.
Como alternativa linguística e desespero em abstracto: Que merda!
Por último, como elemento aferidor de ocupação profissional:
Por ter lido até aqui, é porque você não está a fazer Merda nenhuma.
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