quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O PIROPO

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Boas, pessoal das barracas:

Ora hoje o tema é o PIROPO, tradição tão portuguesa de dizer por palavras com sentido mais ou menos romântico (ou totalmente sem ele …)o quanto gostamos da “garina” que os nossos olhos alcançaram …

Bem, mas esta é uma visão masculina da coisa …

Nós, os homens, somos mais javardos e indelicados do que as mulheres … nós “amandamos” uns piropos aporcalhados e quase sem graça.

Numa discoteca, quando dizemos a uma mulher “olá como te chamas?” o que estamos a querer dizer é exactamente  “És muita boa pá… comia-te toda…” e por aí adiante.
Muitas vezes, um simples “olá” tem mais sexo implícito que “és um helicóptero… gira e boa”…

No entanto, a criminalização do piropo fez-me recordar que os homens também podem ser vítimas desse enorme flagelo desta moderna sociedade em que as mulheres se arrogam ao direito de quererem ser iguais... vejam lá o desplante 

Não estou livre de, ao fazer um passeio pela baixa da minha cidade, ouvir um piropo duma qualquer fulana que me deixe corado e a procurar um agente da autoridade para me queixar.

Imagino mesmo que ouço “Comia-te todo ó gordo” ou até um mais atrevido “Com esse peso todo em cima de mim até ficava mais magra” …

Claro que, indignado com estas bocas, logo diria ao agente da autoridade:

"Sr. Agente, quero apresentar queixa porque fui agora mesmo vítima dum piropo de cariz sexual, mal intencionado e de péssimo gosto" … reproduzindo-lhe as palavras que me foram dirigidas.

“Muito bem caro senhor” responderia e educado agente. “E quem foi a autora de tal crime?”

Apontava-lhe a escultural boazona estrangeira de Erasmus que se encontrava na esplanada com mais 3 amigas e o agente, sorrindo, dizia para o colega:

“Ó Ferreira, mais um paneleiro que me saiu na rifa” 







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