Pois bem meus caros ... após uma ausência de alguns (poucos) dias por afazeres académicos (não, ... não estive a estudar nem aprendi nada tão-pouco... estive apenas a "dar uma mãozinha" à rapaziada da Secção de Voleibol da Associação Académica de Coimbra, numa tentativa de angariação de fundos por causa dos tipos do basket... mas isso são contas doutro rosário) , ...
aqui estou de novo para mais umas reflexões da treta .
Estava há pouco a ouvir as notícias sobre a greve da função pública, reclamando a reposição das 35 horas semanais ...
Ouvi depois uma representante sindical dizer que este é um direito fundamental de todos os funcionários públicos, bem como a reposição dos salários, dos feriados, ...blá blá blá.
Cá por mim acho bem... muito bem mesmo ... se calhar, com um bocado de jeito e capacidade argumentativa, até se conseguiriam as 34 horas semanais ... aproveitando a dependência que o governo tem do apoio parlamentar da esquerda...
No entanto, lembrei-me das minhas colaboradoras que, dedicadamente, trabalham as 40 horas semanais, hão-de reformar-se apenas quando tiverem 67 anos (espero não estar certo nesta afirmação), não têm ADSE nem outras prerrogativas que os funcionários públicos têm.
Não, não comecem já a zurzir-me aqueles que pensam que estou a querer nivelar por baixo... quero, sim, nivelar por cima:
- 35 horas semanais para todos
- Serviços de assistência na saúde justos para todos
- feriados para todos
- dias de férias iguais para todos
- idade da reforma e tempo de descontos iguais para todos
- ...
Assim sim, seria um país mais justo e em que, trabalhar na função pública ou trabalhar numa empresa de iniciativa privada, não seria injusto para estes últimos colaboradores.
Claro que não refiro aqui os "outros problemas" que trabalhar numa empresa de iniciativa privada acarretam ... isso daria "pano-para-mangas" e levar-me-iam a falar de "objectivos", "gráficos e tabelas", "incentivos", "ameaças de extinção de posto de trabalho", "falta de produtividade" ... para além de, infelizmente em muitos casos, não receber a tempo e horas o seu salário... tudo pequenos pormenores que, na função pública, se desconhece até que existem.
Mas isso,.... "são contas doutro rosário"
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