terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O POLVO (LA PIOVRA)



Da página oficial da maçonaria Portuguesa


Olá a todos:

Só agora (16:43) é que decidi sobre o que escrever neste último post de 2013 
...
Pensei numas brincadeiras, disparates, maluqueiras, gajas nuas, ... mas isso já tinha feito por altura do Natal e não queria ser repetitivo e, assim, defraudar a minha vasta e erudita audiência.

Depois de muito pensar, decidi trazer aqui um assunto mais sério e sobre o qual, confesso, é mais o que desconheço do que aquilo que sei:A MAÇONARIA.

Ouço falar frequentemente nesta "ordem", "seita", "religião", "associação", ... mas sem saber muito bem o que é realmente.

Sei apenas que muitas das pessoas com influência nas nossas miseráveis vidas são maçónicos ... e não acho isso nada bom.

Vêem-me à memória as imagens duma série que adorei ver, nos anos 80 ... italiana, como convinha, para dar mais credibilidade a todos os episódios mafiosos: O POLVO ou, no seu título original, LA PIOVRA.

Uma série que passava na RTP aos domingos, cuja figura principal era Corrado Cattani, um inspector de polícia cuja vida era dedicada ao combate à Mafia italiana.

Recordo os "tentáculos" e as tramas da série que tornavam a luta daquele "D.Quixote" desgraçado uma tarefa nunca acabada e repleta de perigos, mesmo depois da sua família ter sido destruída pelo crime organizado.

Por cá, são juízes, polícias, militares, políticos, banqueiros e homens de negócios, jornalistas e quadros superiores, membros do clero, ... que tudo fazem para honrar os seus juramentos protegendo-se mutuamente.

Quem trabalha no seu dia-a-dia, consome uns jogos de futebol, umas músicas e se esforça para que o dinheiro chegue ao fim do mês para as compras no supermercado, para o seguro da carripana, para as propinas do filho mais velho e para os livros do mais novo, ... nem tem tempo para pensar em toda esta "engrenagem" e vive como que num mundo à-parte de toda esta elite de seres superiores que traça o destino de todos os outros, como lhes convém pessoalmente e/ou às suas empresas.

Foram estes políticos, estes homens de negócio, estes quadros superiores, ... que nos fizeram ficar endividados, construindo templos, estádios, auto-estradas, empresas públicas, ... que nós não pedimos nem quisémos ... mas que temos que pagar.

Fico desconfiado quando a justiça não consegue incriminar ninguém quando os culpados são por demais conhecidos ... o enriquecimento ilícito é evidente e só possível pela "rede" e os seus longos "tentáculos".

Talvez um asteróide colida novamente com esta Terra e dê oportunidade a novos mamíferos...





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