terça-feira, 28 de maio de 2013

DICA DE CULTURA DO DIA

Olá a todos:

Hoje, o tema desta já tão popular  e cada vez mais solicitada rubrica, é sobre o vinho.

Por existirem muitas variedades de vinho, debruçar-me-ei apenas sobre o vinho tinto, talvez o mais apreciado e comum em todo o mundo.

Vinho de qualidade é aquele que possui bom equilíbrio entre as suas características organolépticas e analíticas, é isento de defeitos tecnológicos e possui forte personalidade.

O seu exame visual permite distinguir entre os turvos, opacos, velados, límpidos, ... e a sua intensidade pode ser forte, intenso, pálido, fraco, ...

Chamo a vossa especial atenção para esta foto, em que se pode constatar uma errada forma de exame visual do vinho:






Se repararam bem,  o exame visual possível através do disco (parte superior do vinho no copo) não está a ser feito correctamente.

O copo deve estar ao nível dos olhos, seguro de forma firme para obviar a que matérias suspensas possam movimentar-se.
Para além desse erro básico, o copo deve estar em zona de translucidez, i.e., entre os olhos e a fonte de luz para, deste modo, ser possível aferir da sua limpidez.

No caso presente, é evidente o amadorismo por parte da degustante pois, tratando-se dum vinho tinto, da forma apresentada, não será nunca possível qualificar a tonalidade do vinho, se violácea por recém-vinificado, se vivo, cor de certos vinhos jovens, se rubi, característica dos vinhos já com algum tempo de envelhecimento ou, se mesmo tijolo, cor dos vinhos já envelhecidos.

Espero, com este breve apontamento, ter ido de encontro ao interesse da maioria dos meus leitores que, julgo saber, são fãs do tema.




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