terça-feira, 7 de maio de 2013

FUI VER UNS CAVALINHOS AO "JEREZ"

Tinha dito há uns dias:

- Queres ir comigo ao "Jerez" ?
- Ah sim, pode ser ... vamos ver novamente aqueles cavalinhos lindos ?
- ...bem,... não são esses, ... 
- Não ????. ... então quais são?
- São uns cavalos e éguas acompanhados de burnout's, rateres, ... e é "a" Jerez e não "ao" Gerês ...

E foi assim que a coisa começou ... mal.

E piorou quando disse que era melhor, no dia da partida, encontrarmo-nos na garagem, 15 minutos antes de partirmos, para um pequeno briefing ...

"Doido" foi o mais simpático que ouvi ... e aqui para nós com razão pois se antes estivemos na mesma cama, mesmo quarto, mesma casa, ... porque raio havia eu de provocar ?... já é feitio e nada a fazer.

Bem... mas vamos ao que interessa ao pessoal do motociclismo que isto é conversa para psicólogos, psiquiatras e outros especialistas em terapias conjugais.

Tinha sido desafiado por um amigo e ex-colega de trabalho (bom... eu é que sou ex-colega... ele ainda trabalha)... a ir a Jerez de la Frontera, por ocasião do Moto GP, em passeio organizado pelo Clube Motards Veteranos, nos dias 4, 5 e 6 de Maio.

Há mais de 30 anos a andar de moto, ir a Jerez foi uma "coisa que nunca me assistiu" mas, desta vez, fui iluminado por um qualquer lampejo de luz esclarecida que me disse para aceitar o convite ... e em boa hora o fiz por todas as razões que a seguir tentarei fazer-vos perceber.

Depois do briefing às 7:00, lá conseguimos partir depois de alguns atrasos "para levar mais qualquer coisa" ...


Eu e ela já estávamos mais que prontos ...


Bem como o já famoso kit original para GPS BMW, que só se desliga quando passa por um buraco !!!!

Mas ainda faltavam os € pró café e "gasosa" ... que conseguimos levantar logo logo logo depois dum tipo, que devia ir deitar-se ainda, ter consultado o saldo , levantado dinheiro, consultado o saldo novamente para ver se "a máquina" não lhe tinha roubado nada, carregou 3 telemóveis, consultou de novo o saldo após cada carregamento, fez uma transferência, ... a máquina e eu já deitávamos fumo !!!




Ufa... só de contar fico stressado ...


Depois dum cafézinho nas bombas em Condeixa, já cerca das 07:45, rumámos para o interior, pelo IC3 até ao Pontão, onde apanhámos o IC8, via que tinha percorrido há poucos dias por ocasião do Dia do Motociclista.

Já na crónica respectiva tinha referido que as recentes obras de requalificação transformaram aquela via numa excelente estrada: bom piso, muitos troços com 3 faixas, rail´s de protecção, e óptimas retas.
A juntar a tudo isto, é uma via que não está saturada de transito e conseguem-se velocidades médias de ... huuummm... bem... boas médias, "prontos"...





Nesta foto, está patente o que acima refiro: ausência de trânsito, bom piso, ... reta imensa ... a convidar mesmo a passar dos 100 à hora, o que nunca fizemos claro pois a velocidade máxima ali é 90 ... acho eu ... e estava bonito  o nascer do sol.



O único troço de auto-estrada que percorremos ...cerca de 11 kms desde o IC8 até á saída para Portalegre, pela A23.

Uma paragem na área de serviço da A23 para um retemperador cigarro e uma aliviadora mijinha... esta de minha autoria e aquele para prazer de minha esposa.


Já não me lembro mas acho que esta foto foi tirada antes da "mijinha" pois não me parece estar com ar já devidamente aliviado ...

Prosseguimos em direcção a Portalegre, já no IP2, passando pela barragem do Fratel, no Rio Tejo.



E o IP2 é também uma estrada que gosto muito de percorrer ...  a maioria de vós sabe que só em ocasiões muito raras utilizo as AE's.
As "estradas nacionais" têm encantos só possíveis de descobrir se lá passarmos ...

E mal nos tínhamos distraído já estávamos a chegar a Portalegre, cerca de 50 kms após a paragem na área de serviço.



E apreciem o IP2 ... ora digam lá se não é melhor que uma auto-estrada ?
Sem portagens e, portanto, mais barata, ... sem "esticar" tanto o motor e, por isso, mais económico, .... e desfruta-se bem mais da paisagem.


E eram 10:20, depois de percorrido 226 kms, parámos junto ao rio Caia, numa sombra que uma densa e verde vegetação proporcionava,  para picnicar... sou um tipo de muito (e bom) alimento e que se quer bem nutrido e conservado ...



Apesar de ...  quando não sou eu a preparar a "bucha"... é sempre pouco calórica ... bahhhhhhh



Nota: o chouriço e o pão não se vêm na foto






E aqui, não há nada que enganar... já estávamos em Espanha porque as placas já "falam" castelhano ...

Inicialmente tinha decidido ir até Elvas, atravessar a fronteira para Badajoz, tomar a A-5 para Madrid/Mérida e, em Talavera de la Real, desviar para a EX-300 até Almendralejo donde seguiria até Sevilha ...
Mas um telefonema do João Fernandes que me interrompeu o lauto pic nic matinal junto ao Rio Caia, dizendo que iam a Mérida almoçar ao Restaurante Harley Davidson, fez-me mudar de ideias e lá fomos até Mérida para almoçar com o grupo que vinha de Lisboa.

O raio do restaurante era engraçado ... situado numa área de serviço a seguir a Mérida (saída 334 da A-5 para os mais curiosos), faz parte dum complexo de edifícios onde estão stands da Harley, da Triumph e da Ducatti ... se não estou em erro.



Eu aqui a encolher a barriga, junto ao balcão do restaurante, com um motor duma Fat Boy, transformado em "máquina de finos" ...



Aspecto da loja de produtos Harley Davidson e que, estou certo, fariam a delícia de todos os amantes daquela conhecida marca de "ferros", tal a quantidade de extras, acessórios, ...
Seriam mais uns "pendericalhos" a reapertar de 500 em 500 kms de viagem... eheheheh




Um dos vários modelos expostos ...




E aqui o grupo já a "dar ao bigode"  pois ainda faltavam cerca de 200 kms até Sevilha, onde estava prevista mais uma paragem para reabastecimento.



Uma perspectiva do "parque" português ... sim, porque no restaurante estavam mais "moteros" com o mesmo destino que nós.
Destaque para a K1300S "laranja", cor que rompe um pouco com a habitual sobriedade da marca alemã.

A maior parte do percurso até Sevilha foi percorrido pela N-630, o que se revelou uma excelente opção tomada pelo "chefe de fila" Fernando Aldomiro.

É uma "nacional" que tem o seu traçado quase sempre em paralelo com a A-66 (gratuita) e que, ora a atravessa para a esquerda, ora para a direita, em ponte ou túnel, e muito agradável de percorrer ... bom piso, óptimas curvas e com muito pouco tráfego.


E era assim ... à minha frente.


E logo atrás ...





Se viéssemos pela AE não teríamos podido passar por belas localidades como esta ...

E uma ultima paragem antes de Sevilha, para abastecer, ocasião para apresentar o grupo que me acolheu de forma simpática e bem disposta, como se fôssemos velhos conhecidos.




O Gonçalo, feliz e contente proprietário desta bonita K1300S a que já me tinha referido.



O meu ex-colega (não... eu é que sou ex-colega dele !!!) João Fernandes com a Cristina, sua esposa. Antes de ter esta R1200RT pensava que o "mundo das motos" era a Honda e as outras ...


Aqui o João Oliveira e a sua filha Joana  ... também ela uma "valiente motera" que se passeia habitualmente numa Harley Davidson Sporster 883 ... tenho sempre muita admiração por senhoras que guiam motos, um mundo habitualmente masculino .... Faziam-se transportar numa prática e polivalente Varadero.



O "xô" Fernando Aldomiro ... tanto quanto sei membro da direcção do Clube e que chamou a si a responsabilidade da maior parte das coisas que eram necessárias resolver ... e bem.



O Roger ... orgulhoso proprietário desta Moto Guzzi Griso ... tão bela como estranha de ver ... o realizador de serviço, com uma mini-câmara no capacete.


Nesta foto, o Joaquim Antunes e a esposa Madalena, que viajaram de Alcobaça numa confortável RT


E por último, o Mário e a Anabela, também de BMW mas numa K1200 GT ... pessoal com bom gosto sem dúvidas.

Falta o Leopoldino que não vi ... e era o que deveria ver melhor pois era o único que viajava com um colete fluorescente ... os meus olhos já não são o que eram ... e refiro-me apenas aos olhos !!!!


Aqui fica o Leopoldino (à direita)  acompanhado pelo Fernando e pelo Roger, sem motos e, estranhamente, sem bebidas ... viajava numa moderna Honda NC700 ... bela máquina.



Atravessámos Sevilha, passando sobre o Guadalquivir. Já passei por Sevilha vária vezes e fico sempre com a sensação que o faço sempre em "hora de ponta" ... apesar de, pelo menos uma das vezes, ter passado já bem de noite.



Depois de Sevilha, prosseguimos em direcção a sul pela AP-4 (a "pagantes"). reconheço que se ganhou em tempo mas, nos meus planos estava prevista a ida pela N-IV, "nacional" que tem percurso semelhante.
Saímos da AE ali por perto de Dos Hermanas e depois prosseguia até Rota pela A-471 ...

Chegámos assim um pouco mais cedo ao hotel ... "Ena pá" ... pensei eu para comigo... "se os tipos das finanças sabem que vim para um hotel destes, cortam-me o subsídio de desemprego" ...










E depois do duche e da muda de meias ... havia que cumprir a tradição e rumar a Puerto de Santa Maria para jantar e "sentir o ambiente".




O grupo depois de estacionar no parque para motos ... a pagar claro !!!

Diz quem lá vai há mais tempo que as restrições impostas por causa dos abusos que ali existiram, acabaram por descaracterizar "a noite" em Puerto Santa Maria. O constante vai-vem de motos, com os ruídos das rotações perto do red-line, os "pum-pum" dos cortes de corrente, ... e os cavalinhos na avenida marginal entre outros excessos, resultaram em apertada proibição que afastou muitos dos que rumam a Jerez e que ali passavam os serões de sexta e sábado.

Pelo que ouvi dizer, parece que, a pouco e pouco, se começam a ouvir uns roncos mais audaciosos na avenida, uns "queimar de pneu" de vez em quando ... e os comerciantes agradecem concerteza.




Numa das típicas ruas de Puerto de Santa Maria enquanto nos encaminhávamos para o jantar





O jantar foi no Assador, conhecido e afamado restaurante onde alguns dos elementos do grupo nunca tinham conseguido ir. Em tempos de mais fartura e menos austeridade, estava sempre cheio e era preciso esperar bastante tempo para ter mesa...



Carne assada em grelhadores a carvão em cima das mesas ... uma boa maneira de rentabilizar o negócio pois o restaurante poupa na mão-de-obra dos assadores.... eheheheheh


O Mário ainda se bateu a uma gorjeta mas... o pessoal é forreta e anda teso





Depois do jantar ... uma volta pelas ruas que começavam a estar animadas com alguns "aceleras barulhentos" ....




Que circulavam nesta avenida, animados pelo público que os incentivava à maluqueira ...




A noite iria acabar (para alguns mais cristãos) no Milwaukee, conhecido bar de ambiente "Harlista" ...


Madames Cristina, Anabela e Helena, sorridentes depois de terem "enfiado uns canecos" ... ainda dizem que a cerveja só faz barriga !!!!





Mais uma máquina de finos dum motor Harley Davidson ... sempre disse que estes motores não eram grande coisa montados em quadros de motos... mas em balcões a tirar cerveja ... são os melhores !!!!


No sábado, era dia livre e sem programa definido pelos organizadores. Tinha dito que queria ir a Cádiz pois tinha algumas boas referências da cidade que não conhecia ainda.

O João Fernandes e a Cristina, apesar de já conhecerem, fizeram o favor de me acompanhar e servir de guias.

Propus passar pelo circuito para tirar umas fotos... arrependi-me quando a alguns kilómetros do mesmo a estrada estava já repleta de motos em movimento para assistir aos treinos ... um autêntico formigueiro em movimento, acompanhado de sonoros "vruuuns".

Creio que as fotos dão ideia do que era e, assim que pude, saímos da confusão e dirigimo-nos para Cádiz.




Aspecto dum dos parques de estacionamento para motos ...


Idem ...


Aqui já em sentido contrário a procurar "fugir" à confusão ...


Um  stand de usados de que não me lembro o nome ...



Mas que tinha motos para todos os gostos e carteiras


É só escolher ...



Ufa... finalmente conseguimos sair ... e fizemos os cerca de 35 kms que nos separavam de Cádiz de forma mais tranquila mas sempre com trânsito intenso de "moteros" em sentido contrário.



Já bem perto de Cádiz, ao atravessar a ponte que atravessa o golfo






A entrada na parte velha da cidade, podendo ver-se a bem conservada muralha que a envolve. Nesta foto, a entrada principal da muralha



E junto ao porto de Cruzeiros ... muito movimentado com vários  autocarros "seightseeing tour" a postos para levar os passageiros para uma visita à cidade.


Os quatro visitantes de Cádiz, em pose na avenida marginal, junto à extensa praia de areias brancas e águas azuis límpidas  que convidavam a um mergulho... 




O que alguns faziam após aquecerem a pele ao sol ...


Outros, pobres coitados, andavam nas obras de construção ... mundo injusto.



E estes estavam a preparar-se para a "bucha" ... que isto de andar a passear dá uma fome do diabo ...



Uma enorme travessa de peixe frito na Freiduria las Flores, acompanhada com  uma "porción de ensaladilla",  e mais não sei o quê de qualquer coisa ...

Bom, e estava na hora de regressar ao hotel onde era suposto encontrar-nos com o resto do grupo que tinha decidido ir visitar umas caves ... uma pena a minha religião não me permitir entrar em tais antros de pecado e gula ...

Chegaram depois de nós pois o Fernando Aldomiro queria levar para casa um parafuso de fixação das lombas artificiais das estradas espanholas ... tem lá uma colecção de parafusos qualquer e faltava um daqueles, blá blá, ...

Achou que o melhor era levá-lo no pneu mas não o conseguiu espetar o suficiente pois ficou com a cabeça de fora ... e causava algum desconforto a conduzir pois ir aos "saltinhos" até Lisboa não pareceu boa ideia...

Resolveu ir a um "taller" tirá-lo e fica para outra ocasião aumentar a colecção ...

Para jantar, decidimos ir visitar a Feria de Rota. Uma feira popular com tudo aquilo que estas têm de atractivos: diversões, tascas, tiendas de venda de bugigangas ...



E muitas sevilhanas cheias de "salero" ... ainda ensaiei um ou dois "olés" mas fui rapidamente demovido de me entusiasmar demasiado com uns olhares faiscantes que logo me puseram na ordem.






Parte do grupo que se passeava pela feira






Sevilhanas de várias gerações que emprestavam à feira um colorido muito curioso


Claro que o meu interesse nas sevilhanas era meramente estético e até de alguma curiosidade genética... sou filho de costureira e neto de alfaiate e, por isso, é sempre com um olhar atento e crítico que me detenho nalgumas vestes ...


"Tá bem abelha"... olha quem !!!!




Aspecto duma das tiendas onde se petiscava e ouvia, no caso, uma pequena cantora



A foto possível face às condições de luz e ao tremer de mãos do fotógrafo amador João Fernandes que, com mania de não jantar, nem força tem para segurar convenientemente a máquina.

O jantar foi um conjunto de petiscos numa tienda andaluz: presunto, queijo, paella, ...



A entrada duma das ruas onde decorria a feira



Uma tenda de "tiro ao balão" ... muitas do género nesta feira pelo que concluí que o "tiro ao balão" é um desporto nacional muito comum 



E os "carrinhos de choque" ?



Afinal eram "motinhas de choque" !!!!


Até na feira se respirava um "ar motero" ....

Bom... e era já cerca de meia-noite quando decidimos regressar ao hotel pois no dia seguinte tínhamos a viagem de regresso para percorrer e convinha descansar ...

Os excessos degustativos pagam-se caro ... de manhã o pequeno almoço foi frugal e mantive-me sempre afastado das vitrines dos ovos, bacon, salsichas, ... e outras porcarias que só fazem dor de cabeça ... não, isso é a cerveja que faz !!!


Partimos do hotel cerca das 10:00 como programado e fizémos o mesmo percurso que à vinda.

de novo pela A-471 até à AP-4 que percorremos até um pouco depois de Sevilha.

Cerca de 125 kms depois da partirmos, uma paragem já depois de Sevilha para reabastecimento e o cafézinho que toda a gente já reclamava ...

Havia confusão na A-66 por causa dumas obras e, de novo, regressámos pela N-630 até ao cruzamento com a N-433, famosa estrada de Aracena ... para quem gosta daquelas curvas é óptimo.

A minha moto não é, definitivamente, uma boa curvadora e, com 2 passageiros e carregada de bagagem, não é possível desfrutar delas como com a RT1150 de que fui feliz proprietário ...

Não passámos dos 120 kms/h e, a essa velocidade, foi possível circular em segurança e sem stress... afinal, o propósito de quem passeia.

Recordo um regresso de Granada e Serra Nevada dum encontro BMW Rider's, com uma "cambada de malucos" que as curvas eram sempre de "joelho no chão" ... fónix !!!!



A sempre bonita estrada de Aracena, para fazer com calma e desfrutar das paisagens



Nas calmas, é possível circular em segurança e descontraidamente ... desfrutando das curvas ... "penso eu de que ..."


Mais uma foto da estrada de Aracena

E eram cerca das 13:15 quando chegámos a Serpa, simpática vila alentejana onde iríamos almoçar, na Cervejaria Lebrinha, onde dizem que a "cerveja nunca morre" ... isto dito assim até parece um título de mais um filme:
"007 - A cerveja nunca morre no Lebrinha"




Painel de azulejos que existe no restaurante e que achei deveras curioso. Tem a vila como tema e os nomes dos vários estabelecimentos comerciais nas respectivas moradas ...



Quando me auto-fotografo, sai sempre ... uma bosta



Até ali, tinha verificado regularmente as médias que vinha fazendo na moto ... entre os 4,8 e os 5 lts/100kms o que me pareceu razoável tendo em conta as velocidades a que circulávamos e a carga que trazia ...

Cheguei mais tarde à conclusão que "ela" fez melhor média que eu ... mais de 5 lts/dia ..."depois é a roupa que encolhe !!!!" - gritam-me aos ouvidos ...



E ao almoço a malta esteve a assistir ao Moto GP ... nem sei quem ganhou, confesso que não sou apreciador ...




Foto do grupo ao almoço que constava, entre outras coisas, dum fantástico entrecosto frito com migas alentejanas ...



Na Cervejaria Lebrinha estavam mais motard's portugueses que partiram um pouco antes de nós.


E era chegada a hora das despedidas e dos agradecimentos ao grupo que nos recebeu de forma amável e simpática.

Ele seguiam para Lisboa, indo pelo IP em direcção a Beja e prosseguir até à A2. Eu acompanhei-os até Beja onde prossegui pelo IP2, em direcção a Portel ...




Aqui na foto, o castelo de Portel



Sempre pelo IP2 em direcção a Évora, Montemor-o-Novo, ...
E a estrada era quase só para mim ... intermináveis rectas, ladeadas por sobreiros e pinheiros mansos.

Em Montemor-o-Novo dirigimo-nos para Santarém, pelo IC10.
Embora bem asfaltada e com reduzido trânsito, a faixas de rodagem são mais estreitas mas permitem circular a velocidades médias bem razoáveis em boa segurança.



À chegada a Coruche e às suas pontes de ferro sempre bonitas ... ao passar por estas lembro-me sempre do filme "As Pontes de Madison County" ...





E em Coruche mais festa !!!!


Estava a decorrer a Festa do Boi Bravo, com tasquinhas na praça de toiros ... apesar de lá vir um cheirinho gostoso a comida, decidimos apenas ir até à esplanada à beira-rio para um café ...












Estávamos ainda a 148 kms de Coimbra e, era o dia do Cortejo da Queima das Fitas da Academia da cidade. O meu filho participava e gostaria de lhe poder dar um abraço pelo que, apesar de se estar muito bem na esplanada, decidimos "dar ao pedal" e voltar à estrada.








A ponte Salgueiro Maia, que atravessa o Tejo em direcção a Santarém

E o dia acabou assim:




O meu filho João  com uns colegas e amigos ..



E aqui comigo num abraço à mãe



Um dos carros de medicina que acabava de chegar à Praça da Portagem



e mais um de economia se não estou enganado ...




E bom... 
Chegada a casa no dia 6 às 19:55 após 1.554 kms de viagem em óptimas companhias e por alguns lugares que não conhecia.Os que já conheço vejo-os sempre com um olhar diferente fazendo-os parecer também eles, novos.





Todas as fotos AQUI





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