Depois da habitual discussão matinal sobre a "roupa" da Joana (hoje, dia especialmente cinzento, frio e chuvoso ... estava preparada para ir para o colégio de calções !!!) pensei que já tinha passado o pior ...
… chiça…o azar persegue-me …
Trouxe um candeeiro de pé avariado para reparação (depois de várias horas , parafusos, chaves de fendas e de "estrela", aleijadelas nos dedos e quase esgotar o vocabulário de palavrões que aprendi no norte quando morei em Vila Nova de Gaia ... na vã esperança de o pôr a dar luz outra vez)… estacionei ao pé do Banco e duma loja de electrodomésticos onde, pensava eu, era suposto ser reparado… depois de muito esforço para o retirar do carro (igual ao esforço despendido para o colocar lá dentro que me fez transpirar logo pelas 7:45…) e de o levar para a loja… fui informado que lá não reparavam coisas daquelas … dasssseeeeee ….. e isto depois de ter atravessado a rua a correr , fora da passadeira e de alguém me ter dito "ó estúpido, tens a passadeira ali ... parvalhão" ..
Acabei por o levar de novo para o carro e dirigi-me ao Banco para pedir a um colega que conhece um electricista para irmos lá os dois …
Disse-me “ó Pimentel, o Rui Valentim não repara essas coisas, só TV, Rádios, etc… “ …. Que merda !!!!
“Mas olha… trá-lo cá e pode ser que se arranje …” (é um tipo entendido em electricidades, volts, kW, joules, tensões, fios, postes, cabos, lâmpadas de incandescência, fluorescentes, de halogéneo, led's, motores de rega, elevadores, motosserras, máquinas de triturar papel, fotográficas e de filmar, carburadores e injecções directas, placas gráficas e sem serem gráficas, etc …. )
Depois de o começar a desmontar, disse-me:
“Olha lá, reparaste que deixaste o carro em frente duma sinal que, creio, indicava que aquele lugar era para grávidas e deficientes … ?”
“Oh que catano” …. Nunca ponho moedas nos parquímetros porque demoro sempre pouco tempo e confio que há uma luz que me guia e um anjo que me protege … e logo hoje que tinha gasto 1,00 num bilhetinho que prevenia um arranjo do candeeiro mais demorado … mal empregado “aéreo” …
Fui estacionar o carro no parque onde habitualmente o faço… cerca de 500 mts do Banco …
... voltei …
Tirei o casaco, sentei-me e olhei para o carregador do telemóvel … “Merda outra vez !!!!! .. esqueci-me do blacberry no carro … maldita tecnologia que não me é permitido estar longe dela …
Voltei a vestir o casaco, despedi-me dos colegas com “Uns míseros dias ausente e já é uma confusão … há-de ser meio-dia e eu sem me sentar para trabalhar …. “
Fui ao parque de estacionamento debaixo dum céu negro e coberto de ameaçadoras nuvens … embora o chapéu de chuva estivesse bem visível no banco do carro, quem me conhece sabe que me recuso a usá-lo salvo em ocasiões em que chova quando esteja a sair de local abrigado… dito de outra forma, mesmo que tenha a certeza que dali a 5 minutos começa a chover, não levo o guarda-chuva porque não gosto…. “prontos” …
Adivinham o resto não é? … pois… apanhei uma “molha” até ao Banco …
E no momento em que escrevo, estou possesso comigo mesmo, vou estar sem me falar pelo menos hoje durante todo o dia … até a birra me passar …
Ah...e já esquecia a “estória” do candeeiro …
Então não é que depois de o meu colega o desmontar e tornar a montar, o raio do candeeiro, sem que nada fosse feito, deu luz ???? … fónix !!!!!
Isto há dias ... em que só me apetece suicidar .
Ai como te compreendo, há tanta coisa que compreendo que nem sei por onde começar... Primeiro, hoje em dia ninguém arranja candeeiros, são de usar e deitar fora. Segundo,para além dos dias de férias e as baixas devia haver por lei aqueles dias "é melhor nem sair da cama". Terceiro, o guarda chuva é uma espécie do pior que há, é melhor não andarmos com ele, parte as varetas no pior momento, deixa-se ficar para trás nos banco do autocarro e nunca está onde precisamos. Resultado, só uso guarda chuva quando chovem calhaus!
ResponderEliminarAconselho-te a começar a andar com chapéu de chuva, os corpos com a idade têm tendência a encolher e se apanham chuva...vai lá vai...
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