segunda-feira, 5 de junho de 2017

OS LESMAS FORAM AO NAVIO-MUSEU SANTO ANDRÉ


Neste domingo de sol, 4 de Junho, com temperaturas excelentes para andar de mota (cerca de 23º), OS LESMAS cumpriram mais um ponto da sua agenda de passeios e rumaram até à zona de Aveiro.

Como habitualmente, o ponto de encontro foi na nossa sede há já uns bons anos, o Moleirinho em Cernache, onde tomamos o café da manhã, conversamos e fazemos o habitual briefing.

Este o grupo de 14 elementos que iniciaram o passeio ...



E a primeira paragem foi na Praia Fluvial de Olhos de Fervença.
Não conhecia e pensei que seria uma óptima oportunidade de a dar a conhecer também a alguns de nós.

E foi uma agradabilíssima surpresa 👍


Espaço aprazível e muitíssimo bem cuidado pela autoridades locais que fazem dele um importante pólo de atracção turística.


Não só pelos refrescantes banhos nas suas águas imaculadas (a nascente é mesmo ali) mas também pelo espaço verde envolvente que permite às famílias e aos vários grupos ali fazerem os seus encontros e pic-nics.


Como é também habitual, há sempre um bolo a concurso... desta vez o bolo da Natalina que já venceu por diversas vezes esta importante competição 😀




E a foto da praxe na Praia Fluvial dos Olhos de Fervença cuja visita vivamente recomendo.

Curiosidade: estava a decorrer uma prova de BTT que passava precisamente pelo espaço da praia, pelo que se podem ver em fundo dois participantes.


E dali prosseguimos até bem perto da Praia de Mira onde tomámos o CM 591 começando a percorrer a parte sul da Ria de Aveiro, que nos faria companhia o resto do dia ... atravessámos para mais junto da costa na Gafanha do Areão e fomos apreciando a beleza da ria circulando entre as dunas e as suas calmas águas.


Uma pequena paragem na Costa Nova para apreciar os sempre bonitos "palheiros", decorados com as tradicionais riscas coloridas




E depois duma breve paragem no Jardim Oudinot onde regressaríamos de tarde para visitar o navio museu Santo André,  fomos até ao Forte da Barra para apanhar o ferry com destino a São Jacinto onde iríamos almoçar.



Apesar de não ser "nada demais", o apanhar um ferry com as motas, é sempre uma sensação agradável ... o entrar, estacionar, navegar, sair, ... são bons momentos  que também aproveitamos para "cavaquear", brincar ou, simplesmente, fazer umas fotos e calmamente relaxar e apreciar a travessia.







E foi o que fizemos ...😎










E já em São Jacinto, no Restaurante O Terminal, serviram-nos mais uma vez uma caldeirada de excelência... em qualidade e em quantidade sem o mínimo reparo e que a todos nos deixou muito satisfeitos.






E depois de almoço, fomos levar o Sérgio e a Isabel Boavida até à Torreira para lhes ensinar o caminho para Ovar, onde residem 😀

Excelente estrada, tal como a que tínhamos até ali percorrido na parte sul da ria ... entre as dunas e a ria, desfrutando da beleza das cores das suas águas, aqui e ali com os picos da ondulação de espuma branca onde o sol reflectia os seus raios dourados, tornando-os de prata.

E a visita ao Navio-Museu Santo André, um momento de cultura que a todos agradou pois foi como que um descer à nossa história das décadas de 60 e 70 e a familiarizar-nos com uma actividade tão importante na história piscatória portuguesa.


E lá fomos nós tirar o bilhetinho prá visita !!!!



Construído em 1948, era um navio de pesca de arrasto lateral e com capacidade para 1200 toneladas de peixe.





A sua tripulação era constituída por cerca de 45 a 60 tripulantes e foi "abatido ao activo" em 1997 em resultado das restrições à pesca por parte da então CEE.


Tivemos oportunidade de visitar todo o navio e perceber como teria sido a vida a bordo dos seus tripulantes nos gélidos mares do norte, durante os muitos meses das suas viagens.



A cozinha.


por todo o navio estão informações que permitem aos visitantes fazerem as suas visitas de modo "livre" e percebendo o significado de cada local sem dificuldade.


A zona de amanho e escalamento do peixe para posterior salga.



O porão de salga todo forrado em madeira para evitar o acelerado desgaste que aquele composto químico (cloreto de sódio) provoca nos metais.


Foi também possível visitar a parte do navio reservada aos "aposentos" dos tripulantes... espaços exíguos, aquecidos por um simples radiador e onde eram passadas as (poucas) horas de folga enquanto em viagem.






Em resumo, foi mais um excelente passeio d'OS LESMAS com as habituais componentes culturais e gastronómicas para que não sejamos uns "andadores de mota" que apenas ficam a conhecer as bermas e as valetas das estradas por onde passam 😀.

Ficamos sempre culturalmente um pouco mais ricos depois dum passeio onde aproveitamos para reforçar os laços de amizade e camaradagem entre nós e este foi, sem quaisquer dúvidas, um desses momentos em que todos demos por bem empregue o tempo que desfrutámos na companhia uns dos outros.

Obrigado por serem meus amigos e, como diz o Elísio Ferreira:

"O meu património são os meus amigos"





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