Passos Coelho mandou regressar o embaixador português em Washington, furioso por saber que os serviços secretos dos Estados Unidos tinham recomendado a inutilidade de espiar Portugal.
Também o Presidente da república, Cavaco Silva, chamou a Belém o embaixador americano para tirar satisfações pela desfaçatez e desconsideração que aquele país demonstrou ao não querer espiar Portugal.
Sabemos, no entanto, que o embaixador se comprometeu que, assim que for resposto o stock de câmaras de vigilância, aconselhará o seu governo a instalar uma em Lisboa, que funcionará no dia de Santo António, e outra no Porto, que acompanhará as festividades do São João.
Disse ainda que, apesar de Portugal ser um país com um clima fantástico, não tem motivos de interesse suficientes que justifiquem espionagem.
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