Olá companheiros:
No passado fim-de-semana (30/04 e 01/05) participei no 4º Passeio Motard Açoreana pelo Alto Alentejo.
Tratou-se de mais um passeio organizado por aquela prestigiada Cª de Seguros para os seus colaboradores, clientes e outros parceiros de negócio em mais uma excelente edição.
O encontro foi no sábado, em Castelo Branco, numa recepção gentileza do Município daquela cidade.
Eu tinha aproveitado a viagem e revisitei o Mangual em Vila Velha de Ródão, restaurante onde OS LESMAS tinham sido tão bem tratados num dos seus passeios por aquela localidade.
Em Castelo Branco, a numerosa caravana concentrava-se para dar início ao passeio que seguiria por Vila Velha de Ródão, com uma paragem na ponte que atravessa o Tejo e separa os distritos de Castelo Branco do de Portalegre, podendo, daí, apreciar-se o Monumento Natural Portas de Ródão.
Uma foto de alguns dos elementos da "desorganização" que muito trabalho tiveram pois, 51 motos e cerca de 90 participantes ... é obra !!!!
Uma breve paragem em Nisa, para nos refrescarmos (estava um dia de sol lindíssimo e quente), na praça central daquela bonita vila alentejana.
Alguns dos participantes, já veteranos, ostentavam com orgulho os "tócolantes" das edições até ali realizadas ... na foto, a RT do Paulo Neves, colaborador da Açoreana e mentor destes passeios.
A próxima paragem seria uma bem agradável surpresa: a albufeira da barragem de Póvoa e Meadas, na EM 1007 depois de Nisa.
Seguiu depois a caravana por estradas municipais até Marvão, onde faríamos uma prolongada paragem com visita guiada por aquela linda vila muralhada.
E em Marvão, a foto de grupo ...
Vila lindíssima, com bastantes motivos de interesse, paisagísticos e históricos.
Situada a várias centenas de metros de altitude, tinha militarmente uma enorme importância numa época em que as fronteiras não estavam ainda consolidadas e as guerras com os árabes e com os vizinhos Castelhanos não davam descanso aos Lusitanos.
Avistam-se do seu cimo paisagens soberbas e lindíssimas.
O destino seguinte seria Alpalhão, onde o grupo iria pernoitar no Hotel Monte Filipe.
Seguimos em direcção a Castelo de Vide por uma das estradas mais bonitas de Portugal, a N246 com as suas árvores pintadas de branco.
Deixando Marvão a usufruir dos últimos raios de sol deste lindo dia de sábado primaveril.
e eis-nos em Castelo de Vide, onde a caravana parou apenas para abastecimento
Sabendo que o abastecimento de vária dezenas de motos iria demorar, ainda deu tempo para dar uma "saltada" à capela de N.S. da Penha, donde se tem uma vista privilegiada sobre a vila de Castelo de Vide e da planície alentejana sem fim ...
Tivemos o privilégio de assistir a este pôr-do-sol fantástico.
e à noite, ao jantar, todo os participantes bem animados, apesar dos muitos kms que alguns fizeram por terem vindo de muito longe.
Momento em que Jorge Martins, Director Comercial da Cª usava da palavra, dando um cariz corporativo ao evento.
e de manhã, pelas 09:00 a caravana fez-se à estrada ...
Mais uma vez o dia estava lindo, com um sol brilhante que dava cores fantásticas à paisagem alentejana no seu verde primaveril 
a longa caravana estendia-se por kilómetros nas extensas estradas da planície
sempre rodeados de paisagens e cores que, naquele lindo dia de Maio, pareciam anunciar que a Primavera se iria instalar em definitivo
e chegámos ao Centro de Ciência do café, situado mesmo ao lado das instalações fabris da fábrica de café do Sr. Nabeiro, o conhecido empresário de Campo Maior.
Foi uma muito agradável surpresa pois o edifício, moderno e especialmente construído com a finalidade de dar a conhecer o café, desde a sua origem, cultura, transformação e benefícios, leva-nos a viajar por várias épocas para nos dar a conhecer a sua história.
Momento de degustação e explicação dalguns dos tipos de café.
A primeira carrinha da empresa
Visita à estufa de recriação de cafeeiros.
Segui-se a visita à Adega Mayor onde destaco, como curiosidade, o modelo de climatização do edifício (obra de Siza Vieira) cujo arrefecimento assenta na existência dum espelho-de-água no seu terraço.
A incidência de luz natural mas de forma indirecta, é outra das técnicas utilizadas para que a temperatura ideal para os vinhos, seja constante.
Utilização maioritariamente de madeiras de carvalho no estágio dos vinhos
O terraço com o referido espelho-de-água
Findas as visitas e porque eram já mais de 14:00, fomos à vila de Campo Maior para almoçar...
Não me lembrando de nenhum local em particular para o fazer, confiei na minha "cheiradeira" e fui dar ao Forno, um restaurante de gestão familiar que recomendo pela simpatia e qualidade.
Revelou-se acertada a escolha de Sopa de Cação que fez com que, na viagem de regresso fosse várias vezes lembrada.
Bom, e havia que regressar a casa ... esperavam-nos ainda cerca de 200 kms e uma tarde com muito sol que convidava a rolar por essas estradas de planície ...
Decidimos voltar por umas estradas que não conhecia e que passavam pela Barragem da Pracana de que já tinha visto umas fotos e me pareceu interessante visitar.
Por estradas estreitas, com curvas e contracurvas, cotovelos e ganchos, ... fomos galgando kms até que me lembrei:
"Ana, vou levar-te a um sítio liiiindo !!!! "
E chegámos a Dornes, aldeia lindíssima, situada numa pequena península à beira do Rio Zêzere.
Nota: esta foto não é de minha autoria. Foi retirada dum site com o intuito de mostrar a disposição de Dornes em relação ao Rio Zêzere.
e no regresso uma passagem ao lado de Penela, vila presépio bem conhecida.
Final de dia e estávamos a chegar a casa depois dum fim-de-semana em que "colei" mais 700 kms ao A380...
Em resumo, tratou-se dum fim-de-semana muitíssimo bom, em excelente e numerosa companhia e em que pude desfrutar do passeio sem a responsabilidade de o liderar... e quem já o fez sabe como é.
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