terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CURSO DE JOVENS AGRICULTORES

Olá pessoal:

No âmbito da aquisição de novas competências Nível 5 CEE, eu e alguns amigos, fomos convocados para frequentar uma acção de formação na Quinta do Correguinho, Ferraria, esta terça-feira.

Para além de mim, também alguns aposentados e desempregados se apresentaram ao Sr. Orientador Agrónomo Ricardo que, sob a supervisão do seu pai, o Regedor Agrónomo Mário da Ferraria, nos orientou nas tarefas.
Os restantes participantes na acção formativa  foram o João Machado, António Rodrigues, Fernando Narciso e o Rui.

Da parte da manhã, foi  a chamada formação em campo, em várias vinhas da Quinta do Correguinho, na colocação de pregos-guia para os arames das videiras.





Sob a competente orientação do Ricardo, foram constituídas equipas pares para o bom funcionamento da tarefa ... enquanto um segura a estaca o outro espeta o prego ... parece simples mas, logo aqui, começaram os problemas face ao evidente desequilíbrio na constituição das equipas, revelando-se, desde logo, uma bastante fraca e que acabou por atrasar o andamento das outras.

A equipe nº 1 constituída pelo Ricardo e pelo Rui.
A equipe nº 2 constituída por mim e pelo Fernando Narciso e a equipe nº 3 pelos António Rodrigues e João Machado.

O António Rodrigues e o João Machado nunca foram capazes de encontrar o ritmo adequado para as marteladas eficazes e, inexoravelmente, atrasavam-se das outras duas equipes.






Desde logo se destacou a equipe constituída por mim e pelo Fernando Narciso que, logo na primeira carreira de vides,deu uma "banhada" à equipe nº 3 enquanto que a equipe nº 1 ficou a escassas duas estacas da equipe vencedora.

Nesta foto, bem evidentes as dificuldades de sincronização de tarefas destes dois formandos/concorrentes que, constantemente, davam marteladas nos dedos uns dos outros.


Chegada a hora de almoço dirigiram-se os alunos e o orientador para a zona de restauração da Quinta do Correguinho, onde nos esperava já o Sr. regedor Agrónomo Mário da Ferraria que, desta vez, se ocupou da confecção da pequena e humilde "bucha", gentil oferta da entidade formadora a quem pagámos apenas o subsídio de refeição disponibilizado pelo IEFP.


O espaço de restauração deste conhecido local de eventos, é amplo, limpo e acolhedor, tendo mesmo disponível um pequeno espaço de repouso a alguém que se sinta mal disposto, com uma cama cuja cabeceira possui um mecanismo de ajuste automático ao conforto do "mal-disposto".

Tem vários lugares sentados e outros tantos de pé e, no seu exterior, WC's quase em todas as direcções.




Acabado de sair do forno, uma  das especialidades da Quinta do Correguinho, é o leitão assado à Bairrada, ali criado, falecido, consumido e degustado, segundo o tradicional tempero que já vem desde o bisavô do Sr. Regedor.




Outro dos modernos equipamentos da Quinta do Correguinho, é um caro, moderno e eficiente turbo-arrefecedor de leitões assados.

Ainda em fase experimental e de patente pendente, trata-se dum fantástico suporte em madeira onde é colocado o leitão, de cu virado para a janela, fazendo, desta maneira, com que o ar frio do exterior o atravesse, saindo pela boca aberta e baixando a sua temperatura para ser degustado em poucos momentos.



O João Machado tentava saber do Fernando Narciso algumas das técnicas da equipe 2 para ser tão rápida e eficaz ...



Um tacho de grelos da horta do António Rodrigues...


O Sr. Orientador Agrónomo Ricardo que também se ajeita a cortar leitão...



E o Rui, numa breve oração de agradecimento pela refeição e por não ter chovido ... 



O Sr. Regedor Agrónomo também ele num momento de descanso digestivo




E para acompanhar o leitão, para além do famosíssimo Tinta Barroca, o espumante extra-super-hiper bruto Quinta do Correguinho.


Sim, estou com ar de cansado ... estas formações depois de passada já a idade escolar dão cabo de mim ...

Bom, depois de almoço, a formação passou para a Apicultura.

Nada mais nada menos que participar na construção de "quadros" para colmeias.
Desta vez, em trabalhos individuais, a tarefa consistia em colocar os arames onde, mais tarde, se irá colocar cera para as abelhas utilizarem no que muito bem entenderem.


Aqui o Narciso, num trabalho de minúcia e concentração ...



o António Rodrigues,a tentar fazer o seu melhor ....



o João Machado, que disse ir levar uma centena de quadros para casa da sogra para ela se entreter...


E o problema era sempre este... o António Rodrigues, conseguia dar sempre vários nós no arame ... 



o Mário bem explicava ...




Chegada a hora da contabilização para o pagamento ao pessoal, o Ricardo foi contar os quadros ... não fosse faltar algum que esta malta não é de confiança 


E voltámos ao espaço de restauração e de eventos para a merenda final ...



Mais leitão e vinho ... que não havia mais nada ... 




Nesta foto, o António Vaz com o Sr. Regedor Agrónomo Mário da Ferraria, que veio entregar os Certificados de Participação e que, estou certo, muito enriquecerão o currículo de todos os formandos.




Por último,  uma palavra de agradecimento ao Rui que trouxe de Aveiro um caixa de ovos moles ... apesar de deliciosos, houve logo "bocas" sussurrando que era "graxa" para os formadores ... 

E "prontos"... mais uns jovens agricultores que estão, agora, mais preparados para os desafios do futuro e aos quais se auguram brilhantes sucessos com estas novas competências adquiridas.

1 comentário:

  1. que raios... não sei como é isto... estes cursos passam-me sempre ao lado!

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