Bom dia a todos:
Vem este post a propósito duma conversa facebookiana que ontem à noite tive.
O tema era umas reuniões de trabalho, já tarde, com a "barriga a dar horas", a sala fria e desconfortável, sem sequer ter a possibilidade de pedir um "desconto de tempo" (como no voleibol) para retemperar energias com uma sandocha ou arejar o cansado intelecto com uma lufada de ar fresco, inalado pelas congestionadas narinas.
A conversa derivou ainda para o desrespeito que a profissão vê cair sobre si ... pelos que de fora não a percebem mas também pelos "outros", aqueles que a vivem de perto mas, que do alto das suas funções, se inflexibilizam cada vez mais tornando piores as suas condições de trabalho.
Após algumas palavras de conforto, de ter argumentado com razões das quais eu próprio não confio em absoluto, dei comigo a pensar ...
Quando os tempos são difíceis, a primeira coisa que os maus gestores fazem, assolados pelo pânico, é olhar à sua volta e ver, dentro do capital humano das empresas, onde podem cortar, chatear, picar, exigir, ...
Pois... nada de mais errado. Pensam eles certamente que "os tempos difíceis" são um exclusivo dos dirigentes e que os "dirigidos" a eles são insensíveis.
Claro que não... especialmente nestes tempos, os que têm a responsabilidade de obedecer sofrem com eles e esperam dos "dirigentes" a lucidez que lhes permita manter os níveis de estímulo elevados, que lhes dê, todos os dias, a esperança de que, em conjunto, saberão vencer as adversidades.
Fui um profissional muito feliz... mesmo nos "tempo difíceis" em que, por causa do aumento do preço do petróleo, da crise do imobiliário, da guerra na Síria, da pouco provável descoberta de água em Marte, do degelo das calotes polares, ... a primeira tentação era "culpar" os que comigo trabalhavam ... mas, apercebi-me que eles estavam tão assustados quanto eu.
Resolvi, então, deixar de ser "chefe" e vestir a camisola de "LÍDER"...
Pensem nisso !
Este blogue tá um bocado lamechas...
ResponderEliminarEheheheh... às vezes, às vezes ...
ResponderEliminarNeste caso em concreto, sei do que falo ... lamentavelmente ....
Grato pelo comentário
Cumprimentos