terça-feira, 7 de julho de 2015

O REMADOR INCOMPETENTE



Olá amigos, boa noite.

Trago-vos aqui hoje uma história que já correu mundo pois retrata, fielmente, um número indesejavelmente grande de organizações.

No entanto, e apesar de ser bem conhecida e estar suficientemente divulgada, parece não ter qualquer efeito ... pena, porque seria bom para todos.

A história é assim:

Lê-se numa crónica, que no ano de 1994 se celebrou uma competição de remo entre duas equipas, compostas por trabalhadores de uma empresa portuguesa e de uma empresa japonesa.
Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro e a equipa portuguesa chegou com uma hora de atraso.

De regresso a casa, a Direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e chegaram à seguinte conclusão: Detectou-se que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, facto que seria alterado no ano seguinte.

No ano de 95 e após ser dada a partida, a equipa japonesa começou a ganhar vantagem desde a primeira remadela. Desta vez, a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso. A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Administração e viram que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as medidas adoptadas com o fracasso do ano anterior, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da administração, sete chefes de secção e um remador. 

Após minuciosa análise, chega-se à seguinte conclusão: O REMADOR É INCOMPETENTE.

No ano de 96, a equipa japonesa voltou a adiantar-se, mal foi dada a partida.  A embarcação portuguesa, que este ano tinha sido encomendada ao Departamento de Novas Tecnologias, chegou com quatro horas de atraso. Após a regata e para análise dos resultados, convocou-se uma reunião ao mais alto nível, no último piso do edifício, chegando-se à seguinte conclusão: Este  ano a equipa japonesa não inovou, tendo optado novamente por dez remadores e um chefe de equipa.
A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do Dep. de Informática, optou por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, três chefes de secção, dois auditores da Arthur Andersen e quatro Securitas que controlavam a actividade do remador, ao qual se tinha aberto um processo disciplinar e retirado todos os bónus e incentivos, devido ao fracasso dos anos anteriores.

Após prolongadas reuniões decidiu-se que, para a regata de 97, "um novo remador será contratado para o efeito, já que o comportamento do actual indiciava mostras de desinteresse a partir do vigésimo quinto quilómetro e uma indiferença quase total junto à linha da meta. "

Pois bem, na organização onde trabalhei, já mudaram o remador e os resultados, ao que me contam, continuam a não ser os desejados ...

Huuummm... onde estará a razão de tamanho desvio ? 

Parece que nomearam um novo remador ... não aprendem ... estúpidos de merd@ 



1 comentário:

  1. ou ainda:

    Um cientista português estava a estudar o comportamento de um sapo para dar um parecer ao Governo sobre a importância dos sapos no ecossistema.
    Tinha então um sapo corta-lhe uma pata da frente. Depois do acto vira-se para o animal e diz: sapo salta!
    O sapo com algum custo saltou.
    Conclusão por escrito do cientista: Sapo sem uma pata salta.
    Entretanto corta-lhe outra pata e diz: Sapo salta!
    O sapo volta a saltar novamente a custo. Volta a escrever: Sapo sem duas patas salta.
    Corta-lhe outra pata dizendo o mesmo que anteriormente. O sapo ainda consegue dar um pulinho. Conclusão do cientista: Sapo com uma só pata salta.
    Por fim corta-lhe a pata que resta ao batráquio, repetindo o pedido: Sapo salta! e o sapo nada fez. Sapo salta! e nada...
    Conclusão do esperto: Sapo sem patas é surdo!

    Custos envolvidos neste parecer?... deixo à vossa imaginação.

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